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Ato Público contra o retorno das atividades presenciais nas Escolas de Educação Infantil de BH

A manifestação, em frente à sede da PBH, no dia 23/04, contou com o apoio e participação de movimentos sindicais, incluindo o APUBH UFMG+.

Ato público contra a decisão de retomar as atividades presenciais nas Escolas de Educação Infantil da cidade, em frente à sede da PBH, no dia 23/04 | Crédito das Fotos: Clarice Barreto / José Carlos Arêas / Maria Rosaria Barbato.

O Sindicato dos trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE/BH)anunciou a deflagração de uma Greve Sanitária contra a decisão de retomar as atividades presenciais nas Escolas de Educação Infantil da cidade, divulgado pelo prefeito Alexandre Kalil. A paralisação ocorre a partir de segunda-feira (26/04),data escolhida para o retorno das atividades nas escolas.

Para marcar essa posição, a categoria realizou ato público em frente à sede da PBH, no início da tarde de hoje (23/04). O protesto foi marcado por um ato simbólico, com faixas, cartazes e cruzes brancas, expostos na entrada da Prefeitura. Os manifestantes também ocuparam a Avenida Afonso Pena, interrompendo o fluxo de veículos, por cerca de cinco minutos. Os cidadãos que passaram pelo local apoiaram a manifestação.

O ato contou com o apoio e participação de integrantes de outros movimentos sindicais da área da Educação e de outros setores. OAPUBH UFMG+ foi representado por sua presidenta, a professora Maria Rosaria Barbato. As diferentes entidades se manifestaram contra a decisão de reabertura do comércio e das escolas, incluindo a educação infantil, neste momento considerado crítico da pandemia da Covid-19. Os manifestantes compartilham do entendimento de que, para superar a crise sanitária, o município deve adotar um lockdown aliado a um auxílio emergencial digno, para que a população tenha condições de passar por este momento.

O APUBH UFMG+ marcou presença na manifestação, sendo representado por sua presidenta, a professora Maria Rosaria Barbato. | Crédito das Fotos: Clarice Barreto / José Carlos Arêas / Maria Rosaria Barbato.

Em sua fala no ato público, a presidenta do APUBH UFMG+ prestou solidariedade à luta dos trabalhadores em Educação de Belo Horizonte. “Mesmo que os números tenham mostrado algumas tímidas melhoras, estas não são o suficiente para dizer que a doença não existe mais e que o vírus não vai circular”, explicou. Ela ressaltou que esta pauta não se restringe a esta categoria, mas que afeta a toda a população. “Nós precisamos apoiar os professores do ensino básico, apoiar essa luta, que é a luta de todos os cidadãos, a luta pela vida da população. Estamos juntos pela vacinação, pelo lockdown e pelo auxílio emergencial”, conclamou.

A professora lembrou que o prefeito não atendeu à reivindicação de lockdown e de implementação de um auxílio emergencial digno na cidade, contido no abaixo-assinado, com 569 assinaturas de docentes da UFMG. O documento foi entregue pelo sindicato ao prefeito, na semana passada, no dia 14/04.Nesse sentido, a docente aproveitou para convocar a população da cidade a apoiar o Projeto de Lei (PL) sobre a implementação de uma Renda Emergencial em Belo Horizonte, proposto pela Gabinetona BH – PSOL. Clique aqui para saber mais sobre o PL e assinar o abaixo-assinado.