Acontece no APUBH

64º CONAD delibera por Greve Nacional da Educação, em 13/08

Conselho do ANDES-SN teve a participação de representantes do APUBH

As professoras Maria Rosaria Barbato, vice-presidenta do APUBH, e Solange Cervinho Bicalho Godoy, da Diretoria Setorial de Saúde e Qualidade de Vida, representaram o sindicato no 64º Conselho do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). O CONAD foi realizado entre os dias 11 e 13 de julho, em Brasília.

O CONAD deliberou pela construção de uma Greve Nacional da Educação, em 13 de agosto. O Conselho aprovou ainda a publicação do Manifesto de alerta em ‘Defesa do Ensino Superior Público e Gratuito’. Leia o manifesto na íntegra.

As professoras e professores, presentes ao CONAD, aderiram amplamente ao ato unificado na Esplanada dos Ministérios, que integrou Dia Nacional de luta em Defesa da Educação e Contra a Reforma da Previdência, em 12 de julho.

De acordo com a professora Maria Rosaria Barbato, 1ª vice-presidenta do APUBH, no encontro houve ainda debates sobre ações futuras em defesa das universidades em vista do acirramento dos ataques à educação. No cenário de grave retrocesso, atualmente vivenciado pelas universidades, foi apresentada a proposta de uma greve da categoria que será analisada na reunião do setor das federais nos dias 27 e 28 de julho em Brasília. “Certamente será um momento de importante troca e busca de união entre as entidades que, apesar das posições distintas, estão firmes na busca de soluções conjuntas que permitam a defesa intransigente da Universidade pública”. Para a professora, “as entidades estão cientes da importância da unidade na luta para os enfrentamentos que estão por vir. A decisão do setor sobre a deflagração da greve, como fundamental instrumento de reivindicação e de luta, não poderá prescindir da sua construção junto com as bases”, concluiu.

Em relação ao Plano Nacional de Educação – PNE, a professora Solange Godoy observa que o ANDES apresenta uma postura correta ao contrapor-se ao atual PNE – considerado privatista, gerencialista e precarizante-, buscando assim, movimentar diferentes segmentos para uma alternativa democrática e classista de um projeto educacional para o Brasil. A professora aponta que diante de um governo de extrema direita que defende a privatização da educação, a militarização das escolas, o fim das universidades públicas, dentre outros, o ANDES-SN assume um protagonismo na defesa incondicional da Universidade pública, laica, democrática e de qualidade socialmente referenciada.

 

Greve Nacional da Educação

Uma das principais deliberações foi a determinação para consolidar a Greve Nacional da Educação, em ampla unidade com as demais entidades da educação. A paralisação está marcada para acontecer no dia 13 de agosto e foi convocada inicialmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), juntamente com outras entidades representativas da classe e está incorporada ao calendário da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Na avaliação de Antônio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, este é um importante meio para catalisar a construção de uma nova greve geral no país, a exemplo do que aconteceu no dia 14 de junho. ‘‘Travamos uma intensa luta em defesa da educação pública e da seguridade social. Para barrar este governo nefasto, já contribuímos em movimentos como o 15M, o 30M, o 14J e o grande ato na última sexta-feira, 12. Estamos nos somando às entidades da educação para a construção do 13 de agosto. É um gesto muito importante para construir a unidade tão necessária na atual conjuntura do país’’, destacou Antônio.

 

Com informações do Andes-SN.