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Weintraub anuncia exigência de contratação por CLT nas universidades que aderirem ao “Future-se”

Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, divulgada no dia 23 de setembro de 2019, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou a exigência da contratação por CLT de professores e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Essa seria a norma para o ingresso no programa “Future-se”, que ameaça a autonomia financeira das instituições e abre brechas para um corte nos repasses do governo federal. Ainda segundo a matéria, o MEC pretende canalizar os novos investimentos no ensino superior federal através do programa, que ainda será enviado ao Congresso.

Nesse novo regime, professores e técnicos administrativos não terão a estabilidade garantida na Constituição, pois seriam contratados via as Organizações Sociais (OSs), que não têm a obrigação de seguir a Lei de Licitações e Concursos. Segundo Weintraub, o servidor teria “a permanência atrelada ao desempenho”.

O ministro ainda ironizou a crise da ciência pública no Brasil, afirmando que “todo mundo quer uma bolsinha”. Afirmou que as universidades “têm muito desperdício com coisas que não têm nada a ver com produção científica e educação” e que existiam “cracolândias” nos campi universitários. Apesar das críticas, Weintraub não apresentou dados ou um plano de ação concreto, apenas se limitando a dizer que pretende “melhorar os indicadores de educação” com “pouco dinheiro”.

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Com informações do Estado de S. Paulo