Notícias

PIB brasileiro tem previsão de alta de 3,2%

De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em números divulgados na última terça feira, 19 de setembro, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para este ano é de alta de 3,2%. O percentual de crescimento é maior que o de 1,7% esperado pela Organização no Relatório Interino de Perspectiva Econômica Trimestral, que havia sido divulgado em junho.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) ligada ao Ministério da Fazenda, as mudanças de previsão se dão tanto por projeções de aumento em safra, quanto em relação as expectativas de que a economia chinesa tenha crescimento significativo no quarto trimestre. Sendo a China a principal parceira comercial do Brasil e com os novos acordos que vem sendo firmados entre os dois países, tanto em sentido bilateral, quanto nas negociações de rearticulação do BRICS, as previsões devem se concretizar.

Outro importante fator para este cenário de crescimento, segundo o Ministério da Fazenda, são os programas de transferência de renda, de renegociação de dívidas, de inclusão social e de estímulo ao investimento produtivo. Segundo a nota da SPE: “destacam-se, nesse sentido, a política de valorização do salário-mínimo, o programa Desenrola, a extensão dos prazos e carência do PEAC-FGI – Programa Emergencial de Acesso a Crédito e do Pronampe – Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, a retomada do MCMV –J Minha Casa Minha Vida, as medidas para desburocratização das emissões de debêntures, o novo marco de garantias e, mais recentemente, o lançamento do novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento ”.

O resultado é animador, ainda mais após anos de governo da camarilha bolsonarista, que transformou o Brasil em um pária internacional, além de ter piorado os índices econômicos do país. Porém, é importante ressaltar a necessidade do aprofundamento destas políticas e sua correlação com processos de distribuição de renda. Um eventual crescimento econômico brasileiro deve ser acompanhado, necessariamente, pelo fomento  das bases para construção de uma sociedade mais justa e igualitária.