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Professoras(es) da UFMG na luta pela recomposição salarial e carreira da categoria!

As discussões sobre deflagração de movimentos grevistas vêm crescendo entre trabalhadoras e trabalhadores do sistema federal de ensino. Entidades representativas de docentes e técnicos administrativos em educação de universidades, institutos federais e colégios federais  promovem assembleias para discutir a adesão ao principal instrumento de luta da classe trabalhadora. Apesar das reinvindicações específicas, podem ser observadas certas pautas em comum, que compreendem a recomposição salarial, a reestruturação das carreiras, a ampliação dos investimentos nas instituições e a revogação das medidas aprovadas na gestão bolsonaristas contrárias ao Setor Público.

Caso ocorra uma greve geral de servidores docentes, o atual governo pode encarar um grande desafio. Afinal, entre trabalhadores na ativa e aposentados, os servidores das instituições federais de ensino somam por volta de 400 mil pessoas. Isso equivale a cerca de um terço do efetivo do funcionalismo federal. Além do que, setores diferentes têm se somado na luta, além de receberem o apoio dos estudantes do setor da educação.

Nesse contexto, entidades representativas do funcionalismo público protagonizaram, na última quarta-feira (03/04), o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. Em pauta, a pressão para que o governo promova a recomposição salarial dos servidores públicos, assim como a reestruturação da carreira da categoria. As professoras e os professores da UFMG aderiram ao dia de luta, conforme à deliberação de nossa assembleia do dia 28 de março.

Aqui na UFMG, o dia de luta contou com um conjunto de atividades de agitação, mobilização e conscientização, que foi construída pelo APUBH em conjunto à sua base e com membros do Conselho de Representantes da entidade. A mobilização começou no dia anterior (02/04), com panfletagem e roda de conversa nas unidades acadêmicas. Logo pela manhã do dia 3, percorremos o Campus Pampulha, acompanhados por uma banda de música. Em diferentes unidades acadêmicas, promovemos diálogo e panfletagem com a comunidade universitária.

A marcha seguiu até a Arena da Praça de Serviços, onde os três setores da universidade se reuniram para a mesa redonda “Rumos da Campanha Salarial 2024 do setor da educação”. A mesa contou com a presença da professora Maria Rosaria Barbato (APUBHUFMG+), a TAE Cristina Del Papa (FASUBRA/SINDIFES) e as estudantes Ana Maria Souza e (DCE/UFMG). O debate girou em torno do andamento da mesa de negociação, assim como das perspectivas de unificação da luta na UFMG.

 

Já na parte da tarde, as professoras e os professores se reuniram no Auditório do COLTEC, para a Mesa redonda “Perdas salariais dos servidores federais e da categoria docente”. Na ocasião, contamos com a participação do supervisor técnico do Dieese MG, Fernando Duarte, e do professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, João Prates. A mediação ficou por conta de integrantes da diretoria do APUBHUFMG+: Maria Rosaria Barbato (presidenta) e Marco Antônio Sousa Alves (Diretoria de Articulações e Mobilizações política).

Em todos os momentos, o sindicato convidou a categoria docente a participar da nova assembleia, na próxima quinta-feira (11/04). Atendendo à deliberação da assembleia anterior (28/04), discutiremos a  deflagração de uma greve com indicativo para dia 15 de abril, seguindo a mobilização nacional.

O Sindicato é construído, coletivamente, pela presença e atuação de cada filiada e cada filiado. Faça parte de nossa próxima assembleia e fortaleça a luta da nossa categoria!