Acontece no APUBH

Por que fazer greve?!

  1. Está em jogo a concepção de educação pública. É preciso avançar na luta em defesa da universidade pública, pelas nossas condições de trabalho e estudo, por orçamento e salário. Nossas conquistas são resultado de lutas e de greves e temos que dizer que o fundo público está sendo destinado ao grande capital e aos grupos privados.
  2. Há um desmonte dos serviços públicos em curso já há algum tempo, buscando a implementação de um “estado mínimo”, e a participação intensa do setor privado em áreas como saúde, educação, previdência, segurança pública e outras.
  3. Sobre as negociações com o governo, não temos conseguido avançar. Em 2023, diante de uma corrosão inflacionária de mais de 30%, o governo concedeu reposição de apenas 9% as/aos servidoras/es. Para este ano, a proposta é ZERO%, desconsiderando nossas perdas históricas e, no caso de docentes, um congelamento de 6 anos. Além do reajuste ZERO, oferece reajuste em benefícios (que não atinge o conjunto da categoria, excluindo os aposentados e ampliando o divisionismo nas nossas bases). A oferta é 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026
  4. O orçamento da União de 2024  destina às IFEs  R$ 5,96 bi. Esse valor é insuficiente para o funcionamento de todas as instituições.  A  ANDIFES indica  ser necessário  pelo menos R$ 2,5 bilhões a mais.
  5. Sobre a reestruturação da nossa carreira, a mesa de negociação também não avançou. Não tivemos nenhuma proposta do governo, muito embora tenha já recebido e promovido reestruturações significativas a diversos segmentos do serviço público federal.
  6. Nós temos direito a um salário e a um plano de carreira que valorizem a profissão docente. É hora de lutar por esse direito! É hora de lutar pela reconstrução da universidade pública brasileira, também sucateada nos governos Temer e Bolsonaro. Nossa luta é pela construção de um projeto de sociedade igualitária, justa e democrática.
  7. A greve é historicamente um dos meios mais importantes para que os trabalhadores combatam o sistema do capital, que oprime e explora a todos que vivem de seu trabalho.

Participe da paralisação com ATO no dia 03 e da assembleia docente do dia 11/04 que deliberará sobre a deflagração de greve a partir do dia 15/04/2024

 

Comissão de Mobilização para a Greve

 

(Nota 2/01 de abril de 2024)