Acontece no APUBH

Informe sobre a Campanha salarial da categoria

Nos dias 4 e 5 de março, a 2ª vice-presidenta do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco – APUBH UFMG+, professora Maria Auxiliadora Pereira Figueiredo (Dôra), participou em Brasília da reunião do Setor das Universidades, CEFETs e IFEs do ANDES-SN.  Foram dois dias de debates e aprofundamento em que se avaliou as negociações já realizadas pela Mesa de Negociação dos servidores federais e os motivos pelos quais vamos continuar a lutar pelo aumento emergencial de perdas no (des)GovernoDosCortes (26,94%) e, também, pela recomposição total das perdas salariais desde o ano de 2016.

“Muito importante a participação do nosso Sindicato neste fórum que apontou o caminho de luta a ser seguido para recuperação das nossas perdas salariais. Não podemos continuar isolados das lutas nacionais. Agora é arregaçar as mangas e trabalhar na mobilização das pessoas filiadas para buscar o que é nosso por direito”, destacou a 2ª vice-presidenta do APUBH, professora Dôra.

A última rodada de negociação com o governo federal estava prevista para ocorrer no dia 07 de março, porém foi desmarcada na véspera da realização da mesa de negociação salarial. Na data de hoje, 10 de março, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos convocou as entidades representativas do Executivo federal para uma nova rodada de negociação. O presidente do FONACATE – Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado – Rudinei Marques – informou no Instagram do fórum que na primeira mesa de negociação o governo apresentou a proposta de 7,8% de reajuste aos servidores federais. Por considerarem insatisfatória a proposta do governo, as entidades fizeram uma contra proposta de 13,5% de reajuste salarial. Hoje, inicialmente, o governo apresentou o percentual de 8,4% de reposição salarial com possibilidade de elevar o percentual para 9% a partir do mês de maio. O valor da proposta encontra-se abaixo dos 26,94% reivindicados e que cobrem a inflação apenas do governo Bolsonaro. O auxílio alimentação sai de R$458 para R$658. Na próxima segunda-feira o governo formalizará a proposta para que as categorias e suas respectivas bases possam apreciar a proposta, que deverá incluir algumas pautas não monetárias.

A Diretoria do APUBH avalia que essa proposta apresentada não atende como reajuste emergencial 6 anos depois. E você pessoa docente filiada? O que avalia? Concordamos? Ou pressionamos para continuar a negociação? Em qualquer dos casos, que estratégias e táticas utilizar para construir nossa vitória? Esperamos por você na próxima terça-feira, dia 14 de março às 11h, no auditório do COLTEC para aprofundar nossa compreensão e avaliação da proposta do governo e nossos encaminhamentos de acordo com a posição que tomarmos

Vale lembra que as indicações para a pauta nacional de reivindicações salariais aprovadas pelas mais de 30 Seções Sindicais do ANDES-SN, que representam a categoria docente das Universidades presentes ao encontro encaminharam:

  1. a) Manter a pauta de reivindicação de 27% construída de forma unitária com as demais categorias de pessoas servidoras públicas federais, representadas pelo FONASEFE e FONACATE;
    b) No dia 7, realizar atos, panfletagem e diferentes formas de mobilização (nas ruas e nas redes) em nossas universidades nos estados;
    c) Realizar Assembleias nas diversas Seções Sindicais para debater a proposta que será apresentada pelo governo na mesa de negociação, prevista para 7 de março (adiada pelo governo);
    d) Exigir a abertura imediata das mesas setoriais, para que diversas categorias possam debater a recomposição salarial específica de cada categoria.De acordo com a 2ª vice-presidenta do APUBH, a Agenda de Lutas Aprovada na reunião do Setor das Universidades, CEFETs e IFEs do ANDES-SN traz também a realização, em 15 de março, de atividades contra a Reforma do Ensino Médio; a semana de mobilização das IFES de 27 a 31 de março; o Encontro das Universidades sob intervenção em 04 de abril; a semana de luta e Ocupação das IFES de 10 a 14 de abril. Nesse percurso, ainda se tirou como indicativo a construção de paralisação nacional no dia 12 de abril.Diante desses informes, o APUBH convida as pessoas filiadas a ficarem atentas às nossas chamadas para reuniões ampliadas do Setor de Organização da política sindical do APUBH em âmbito Nacional, reuniões nas Unidades e Assembleia da Categoria. Não aos 9% oferecidos pelo Governo. Organizar a luta pelos 27% de aumento emergencial!