Acontece no APUBH

Conscientização e mobilização em novos debates sobre a Reforma da Previdência

O APUBH realizou mais duas etapas do ciclo de debates sobre a Reforma da Previdência (PEC 06/2019).  Foram discutidos os efeitos da PEC para a categoria docente, especialmente os servidores públicos federais de Ensino Superior. Nesta semana, os encontros foram realizados na quarta-feira (20/03), no Instituto de Geociências (IGC), e na quinta-feira (21/03), no  Centro Pedagógico (CP)/ Colégio Técnico (COLTEC). Os próximos debates serão realizados no Instituto de Ciências Agrárias – ICA/Montes Claros (2/4, auditório Bloco C, 14h) e na Escola de Arquitetura (4/4, sala 318, 14h).

“O ciclo de debates que o APUBH está realizando é extremante importante, porque dá ao professor a oportunidade de se debruçar sobre esse tema”, avaliou a professora Vilma Lúcia Macagnan Carvalho, do IGC, que esteve presente ao debate promovido em sua unidade. “A apresentação de todas as implicações da PEC, exposta pela assessora jurídica, proporciona um maior nível de informações para o professor”.

O material explicativo sobre a Proposta de Reforma da Previdência (PEC 06/2019), produzido pela advogada Sarah Campos, assessora jurídica do Sindicato está disponível para consulta aqui. Acesse também a calculadora desenvolvida pelo sindicato para facilitar os cálculos da aposentadoria dos docentes.

Mobilização social

No encontro, foi debatido que a pauta da Reforma da Previdência tem condições para unificar o país em torno de uma luta única, uma vez que ela atingir a toda a classe trabalhadora, independendo de serem do serviço público ou privado. A categoria ponderou que a mobilização é o caminho para conter o avanço da PEC, assim como ocorreu na proposta anterior, promovida por Temer.

A vice-presidenta do APUBH, professora Maria Rosária Barbato, reforçou que é preciso que a sociedade compreenda que os ataques ao direito à aposentadoria afetem a todos, pois a  reforma se alinha um projeto maior, que atende aos interesses do mercado em detrimento das necessidades das pessoas. “Nós temos que lutar para que essa reforma não passe. E, para isso, nós temos que conversar com os nossos colegas, para que entendam a gravidade dessa proposta”, apontou a professora.

A categoria discutiu ainda a tentativa do governo federal de conter essa mobilização, com a edição da Medida Provisória (MP) 873/2019, que visa dificultar a fonte de custeio de sindicatos. A MP trata-se de uma clara tentativa enfraquecimento do movimento sindical, com o intuito de conter a mobilização social diante dos retrocessos impostos aos trabalhadores. Contudo o sindicato, sobretudo com a participação da categoria a que representa, manterá o compromisso de luta em defesa dos trabalhadores diante de essa tentativa de cerceamento dos direitos e da liberdade dos brasileiros.