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16/03: Greve Nacional das professoras e dos professores da Educação Básica

Categoria reivindica reajuste salarial de 33,24%, em cumprimento à Lei do Piso para docentes da rede pública, estabelecida na portaria publicada em fevereiro deste ano.

No dia 16 de março (quarta-feira), professoras e professores da Educação Básica em todo o Brasil paralisarão as suas atividades em defesa da valorização da carreira e cumprimento dos direitos da categoria. A Greve Nacional exige o cumprimento da portaria que estabelece o novo Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica. De acordo com a portaria do governo federal, assinada no dia 04 de fevereiro deste ano, o piso salarial da categoria, neste ano, é de R$ 3.845,63. O valor corresponde a um reajuste de 33,24% na Lei do Piso.

A normatividade, entretanto, está sendo descumprida em diversas localidades do país, incluindo estados e municípios, o que serviu de estopim para a deflagração da greve. A mobilização é convocada por diferentes entidades representativas da categoria docente. A previsão é que as mobilizações ocorram em diversas cidades do país, atendendo às especificidades de cada localidade.

Assim, a mobilização soma forças ao calendário de luta, em 2022, da campanha nacional pelo reajuste salarial das servidoras e dos servidores públicos federais. Em reunião do ANDES-SN, no dia 22/02, docentes de universidades públicas federais, Institutos Federais de Ensino Superior (IFES) e CEFET’s definiram 16/03/22, como o Dia Nacional de Mobilização, Paralisações e Manifestações em todo Brasil, com a realização de atos em Brasília e nos estados. O calendário de lutas foi reforçado na plenária do FONASEFE, no dia 23/02.

A greve é um instrumento legítimo para a conquista, a manutenção e a garantia de cumprimento os direitos da classe trabalhadora. Diante das investidas ultraliberais contra os serviços públicos e as trabalhadoras e os trabalhadores que desempenham este papel, a participação e o fortalecimento da luta coletiva se fazem cada vez mais necessários.

 

Com informações do ANDES-SN.