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Quando a infância encontra a fome

A crise alimentar atinge escolas e ameaça o futuro das crianças

 

O Brasil tem hoje 13,7 milhões de desempregados, 27 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza e cerca de 20% da população se encontra em “insegurança alimentar grave” –     termo técnico para um problema assustador: a fome. Esses números alarmantes nos dão um panorama do tamanho da crise em que estamos envolvidos.

Cada vez mais pessoas não têm certeza se terão o que comer no dia seguinte e muito menos se terão condições de manter a si e suas famílias. O problema que já era grande, se torna ainda pior quando olhamos para a situação das crianças e adolescentes.

O número de relatos de professores da rede pública de ensino, seja no fundamental ou médio, que presenciaram algum caso de alunos passando mal em sala de aula por estarem com fome cresce nesta atual conjuntura. Em muitas escolas, as campanhas de doações de alimentos e cestas básicas têm sido a alternativa para muitas famílias carentes.

A fome atinge diretamente a formação das crianças. Desnutrição e doenças que afetam o desenvolvimento são alguns exemplos desses efeitos. Na educação a fome prejudica a concentração, disposição e condições de aprendizado. “Não existe desenvolvimento infantil completo com barriga vazia,” afirmam profissionais do Conselho Tutelar do Rio de Janeiro, em entrevista ao G1.

Quando o Estado falha em cumprir seus deveres para com a população, como garantir o direito a uma alimentação adequada, e crianças e jovens passam a depender apenas da caridade de sua comunidade, é necessário se levantar contra esse governo de fome e morte.

No dia 20 de novembro estaremos novamente nas ruas levantando a bandeira antirracista e em favor das comunidades mais pobres. Lutaremos pela vida, contra a fome, o desemprego e a violência. Venha se somar às fileiras dos estudantes, professores, técnicos e trabalhadores que já não aceitam esse governo genocida!

FORA GOVERNO BOLSONARO RACISTA! FORA GOVERNO DE MORTE E DE FOME!