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Número de bolsas para pesquisas científicas é vergonhosa na gestão Bolsonaro

O número de bolsas para pesquisas no Brasil desmoronou na gestão do governo Bolsonaro, se comparados com os números do governo anterior. Dados obtidos pelo UOL via Lei de Acesso à Informação revelaram queda de 17,5% no número de bolsistas contemplados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e de 16,2% pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

De acordo com o jornal UOL, a média anual de bolsistas do CNPq caiu de 88,9 mil no governo Dilma Rousseff (PT)/Michel Temer (MDB), de 2015 a 2018, para 73,3 mil na atual gestão. Uma redução de 17,5%. Na comparação com o primeiro governo Dilma (91,4 mil), a queda é de 20%. O ano de 2021 registrou o menor investimento da série analisada, quando, pela primeira vez, ficou abaixo de R$ 1 bilhão. O recorde foi em 2013, quando 2,5 bilhões foram desembolsados para esse fim.

Após o impeachment da ex-presidenta Dilma, de 2015 para 2016, a queda já havia se intensificado, de 105 mil bolsistas do CNPq para 91 mil. Após a entrada de Bolsonaro no governo, esse número passou para 74 mil em 2019 e 65,8 mil em 2020. Essa redução bate com o repasse de verbas cada vez mais escasso, se comparada ao governo de Dilma, a média anual de despesas caiu pela metade no atual mandato (de R$ 2 bilhões para R$ 1 bilhão).

Não é de hoje que a atual gestão do governo vem aplicando um processo de desmonte na educação, com o objetivo de enfraquecer a educação pública brasileira para privatizar todas as instituições federais de ensino. A redução nas bolsas é uma política deste governo, que não entende a responsabilidade do Estado para fomentar a importância da educação e da ciência para atingirmos a igualdade no país.

 

Com informações dos jornais UOL e 18 horas.