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Não à PEC 32! Servidores públicos pressionam parlamentares, em Brasília

A mobilização contra a PEC 32 continua. Nesta terça-feira (19/10), servidores públicos lotaram o aeroporto de Brasília para pressionar os parlamentares, que estavam chegando à cidade, para votarem contra a Reforma Administrativa. As manifestações estão sendo recorrentes e precisam continuar para lembrar aos congressistas que quem votar contra o povo e a classe trabalhadora, não voltará para o Congresso Nacional.

Já no Palácio do Planalto, o deputado federal Arthur Maia (DEM-BA) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o Congresso Nacional não estão colocando empenho algum para a aprovação da “reforma”. Maia afirmou também, em almoço com parlamentares e empresários, que têm expectativas de que a proposta seja votada após resolver os problemas relacionados ao pagamento de precatórios e ao preço dos combustíveis. De acordo com o jornalista Hamilton Ferrari, em matéria para o Poder 360, o texto, aprovado na Comissão Especial em setembro, precisa agora passar por 2 turnos no plenário da Câmara, com 308 votos em cada. A proposta enfrenta resistência de congressistas e pressões de funcionários públicos.

Sobre a medida no Plenário da Câmara, o deputado Fernando Monteiro (PP-PE), presidente da comissão especial que debateu a PEC 32, anunciou que é provável que a Reforma Administrativa seja levada para votação em Plenário no início de novembro. De acordo com ele, as resistências entre os parlamentares existem sim, mas que existe um trabalho de convencimento acontecendo dentro do Congresso Nacional para que a aprovação seja efetivada.

Luta contra a PEC 32

A PEC 32, conhecida como Reforma Administrativa, modifica artigos centrais da nossa Constituição Federal, que são a base do atual regramento do serviço público brasileiro e direciona o atendimento dos serviços públicos à iniciativa privada. A Reforma Administrativa promove o desmonte do Estado nacional, dissolvendo direitos que foram consolidados através da luta dos servidores,  sucateando o serviço público brasileiro.

Assim, é estritamente necessário que o movimento sindical e o político parlamentar comprometidos e mantenham firmes na defesa intransigente dos serviços públicos e dos servidores públicos, sem distorcer a função social e administrativa do Estado no oferecimento dos serviços públicos à população brasileira.  É nosso dever, enquanto categoria, fortalecer esta luta! Somos contra a PEC 32 porque somos a favor dos direitos do povo. E quem votar a favor da PEC 32, não volta!

 

Com informações do Poder 360.