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Desigualdade entre negros e brancos se aprofunda durante a pandemia

Fonte: DIEESE.

De acordo com o Boletim Especial publicado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), “homens e mulheres negros sentiram, com maior frequência, os danos do isolamento e da redução do nível de atividade econômica”

A persistente desigualdade entre negros e não negros no mercado de trabalho ficou ainda mais acentuada durante a pandemia. Homens e mulheres negros sentiram, com maior frequência, os danos do isolamento e da redução do nível de atividade econômica.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram que mais de 6, 4 milhões de homens e mulheres negros saíram da força de trabalho – como ocupados ou desempregados, entre o 1º e o 2º trimestre de 2020, isto é, perderam ou deixaram de procurar emprego por acreditar não ser possível conseguir nova colocação. Entre os brancos, o número de pessoas nessa mesma situação chegou a 2,4 milhões.

Na comparação entre o 4º trimestre de 2019 e o 2º trimestre de 2020, entre os negros, o número subiu para 7,4 milhões. Para os não negros e não negras, o total pouco se alterou, chegando a 2,7 milhões de pessoas.

Clique na imagem para acessar o documento na íntegra: Boletim Especial do DIEESE – 10/11/2020 | Imagem: Divulgação.