APUBH UFMG+ integra luta nacional pela reposição salarial do funcionalismo público
Conforme deliberação da assembleia do dia 13/01, o sindicato participa no apoio à Paralisação dos Servidores Públicos Federais de hoje (18/01) para a construção da greve nacional
A paralisação que está acontecendo no dia de hoje (18/01/2022) dá início a uma série de mobilizações do funcionalismo público federal de todo o país na luta pela reposição salarial. A data foi definida em reunião do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (FONACATE), contando com a adesão do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE), assim como de outras entidades representativas de categorias do Setor Público em todo o país.
A Assembleia do APUBH UFMG+, do dia 13/01, deliberou pelo apoio aos encaminhamentos que foram tirados, na Reunião Extraordinária do Setor das IFES, nomeadamente a adesão de construção de pauta de greve para reposição salarial – luta nacional do funcionalismo público – e participação no apoio ao dia de paralisação que ocorre hoje (18/01), proposto pelo FONACATE.
Os atos de hoje, ocorrem em Brasília/DF, em dois momentos: às 10h, em frente ao Banco Central e, às 14h, no Ministério da Economia (Bloco P). Na ocasião, será entregue ao governo um documento com a reivindicação de reajuste emergencial de 19.99%, que corresponde ao índice da inflação nos três anos do Governo Bolsonaro.
O esforço nacional, capitaneado na data de hoje pelo FONACATE, dá voz a indignação das trabalhadoras e trabalhadores do funcionalismo federal, que permanecem sem reajuste salarial desde 2017. Em decorrência da crescente inflação, registrada nesse período, as perdas no poder aquisitivo da categoria têm sido muito elevadas. A recomposição salarial se tornou uma bandeira de luta fundamental para o funcionalismo público.
A desvalorização da carreira do servidor público se junta aos processos promovidos pelo ultraliberalismo em curso no país, de desmonte do Estado e de sucateamento do Setor Público. Assim, a luta pelo reajuste salarial deve se unir às pautas de defesa do Setor Público e do funcionalismo, sobretudo contra a aprovação da PEC 32, e na luta por mais investimento público nas áreas de saúde, educação e pesquisa científica.
A mobilização de toda a categoria docente da UFMG, unindo forças aos diversos setores do funcionalismo público federal e à toda a população brasileira, é fundamental! Devemos lutar pelos nossos direitos! Devemos lutar pela garantia da prestação de serviços gratuitos e de qualidade para a população, garantido o acesso aos direitos sociais, previstos na Constituição Federal.
Recomposição salarial já! Não à PEC 32! Fora Governo Bolsonaro!