Acontece no APUBH

Vem aí mais uma assembleia do APUBH: informe-se e participe!

No próximo 19/08/2025, o APUBH realizará uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com três pontos de pauta: 1- Apreciação da proposta da diretoria para a realização do documentário “APUBH: 50 anos de luta em defesa da universidade pública e dos direitos da categoria docente”; 2- Posicionamento do APUBH acerca da reivindicação de TAEs e estudantes pela paridade nas eleições para a reitoria; 3- Participação do APUBH nas reuniões do Setor da Federais do ANDES.

Como afirmamos no Edital de Convocação da AGE, a votação no primeiro ponto de pauta está restrita aos filiados e às filiadas, até porque trata-se do uso de autorização para uso de recursos financeiros do Sindicato. Contudo, a votação nos pontos de pauta 2 e 3 é aberta a toda e qualquer docente da UFMG. Historicamente, o APUBH não restringe a participação nas suas assembleias aos seus filiados ou às suas filiadas.

A diretoria atual continua entendendo que esse tipo de restrição não faz sentido! Ao contrário, conclamamos a todo(a)s docentes da UFMG que participem da AGE, pois discutir a democracia interna na UFMG e avaliar a possibilidade do nosso Sindicato contornar seu atual isolamento das lutas nacionais, sem deixar de ser um Sindicato Autônomo, é do interesse de toda a categoria.

Pedimos a todo(a)s que leiam o detalhamento de cada ponto de pauta feito a seguir e que participem da próxima assembleia. Quem apoia e participa da atividade sindical, nunca está isolado!

 

Ponto de pauta 1: Proposta da diretoria para a realização do documentário “50 anos de luta do APUBH em defesa da universidade pública e dos direitos da categoria docente”.

 

A diretoria do Sindicato elaborou uma agenda de ações para a efeméride dos 50 anos do APUBH no ano de 2027, ano em que também ocorre o aniversário de 100 anos da UFMG. Além da realização do documentário, as outras três ações da Agenda do Cinquentenário são as seguintes:

Ação A-  publicação de um livro;

Ação B-  digitalização e reunião de documentos e registros importantes da história do APUBH em um sistema de consulta e visualização de documentos digitais, com buscas a partir de indexadores, que poderá ser acessado pelo site do Sindicato;

Ação C- realização de uma exposição do acervo reunido na Ação B;

Ação D- realização de um documentário, cujo orçamento e realização são objetos de apreciação da assembleia do dia 19/08/2025.

O documentário reunirá entrevistas com docentes foi concebido para narrar a história do Sindicato, desde a sua fundação, em novembro de 1977, até os dias atuais, passando por períodos relacionados a momentos marcantes da história do Brasil e da UFMG. Todo o documentário, com 1 hora de duração,  será construído a partir da tomada de depoimentos de personagens importantes e do uso de material de arquivo disponibilizado pela Ação B.

Além do documentário, está incluído no orçamento a produção de extratos dos depoimentos, com duração próxima a 1 minuto, para uso em redes sociais (2 vídeos de 1 minuto para cada depoente), perfazendo um total de 20 vídeos curtos, aproximadamente. O orçamento apresentado para apreciação da assembleia é de  250 mil reais. Ele considera os 14 meses que serão utilizados na elaboração de roteiro, a remuneração pela direção, bem como os custos de produção, edição e finalização dos produtos audiovisuais.

A equipe que a diretoria propõe para a realização do documentário é muito qualificada, tem experiência na realização de documentários e utiliza equipamentos de alta qualidade. O líder da equipe é professor de referência da área na Escola de Belas da UFMG. A diretoria decidiu submeter à assembleia uma proposta totalmente elaborada para a realização do documentário por considerar que: 1º- a iniciativa é muito importante no contexto de uma efeméride de grande relevância histórica; 2º- não faria sentido realizar uma licitação na busca de outros orçamentos, porque um documentário é uma obra de arte cinematográfica.

 

 

Ponto de pauta 2: Posicionamento do APUBH acerca da reivindicação de TAEs e estudantes pela paridade nas eleições para a reitoria)

 

TAEs e estudantes da UFMG realizam, em 2025, uma nova campanha pela paridade nas eleições para a reitoria. Um dos argumentos da campanha é a informação de que 54 das 69 universidades federais adotam a paridade nas eleições para a reitoria e que todos os Institutos Federais têm paridade nas eleições para a reitoria desde sua fundação.

Na eleição paritária para reitor(a), cada segmento da comunidade universitária – estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos – podem atingir um peso potencialmente igual a ⅓ ou 33,33%. O peso do voto individual de cada segmento varia bastante, devido à diferença no número de estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos.

Para entender como a paridade nas eleições para reitoria funcionaria no caso da UFMG, precisamos considerar que o número de estudantes na nossa universidade gira em torno de 50 mil e o número de docentes em torno dos 3,2 mil. Isso significa que, em uma eleição paritária na UFMG, o voto individual de um docente teria um peso 15,6 vezes maior do que o voto unitário de um discente. Essa diferença no peso do voto individual considera que todo(a)s o(a)s docentes e todo(a)s o(a)s estudantes participam do pleito. Como a participação discente tem sido menor que a docente, a discrepância entre o peso do voto individual entre docentes e discentes tende a ser maior.

Para avaliar a diferença entre o peso do voto individual de um servidor docente e de um servidor TAE, precisamos considerar que, na UFMG, temos cerca de 4,5 mil TAE contra 3,2 mil docentes. Sendo assim, caso a eleição paritária para a reitoria fosse adotada na UFMG, o voto individual de um docente teria um peso 1,41 vezes maior do que o voto unitário de um TAE.

 

Ponto de pauta 3: Participação do APUBH nas reuniões do Setor da Federais do ANDES)

 

A diretoria do APUBH pede autorização da assembleia para solicitar à diretoria do ANDES-SN a nossa participação, como Sindicato autônomo, nas reuniões do Setor da Federais. Nessas reuniões, as seções sindicais e associações docentes, que compõem o Sindicato Nacional, debatem a conjuntura e elaboram agendas de luta que são, posteriormente, submetidas à avaliação das assembleias de base.

A participação do APUBH nessas reuniões permitirá que possamos contribuir com a apresentação de propostas para as agendas de luta, bem como para que possamos convocar assembleias em que a base do APUBH poderá decidir sobre a nossa participação nas atividades propostas na reunião de Setor.

Atualmente, a diretoria do APUBH fica ciente das propostas de atividade sem que haja tempo hábil para convocação de assembleias que podem deliberar sobre a nossa participação. A participação do APUBH nas reuniões de Setor insere a categoria docente da UFMG nas lutas coletivas que abrangem o conjunto dos trabalhadores do serviço público federal e, mais especificamente, dos docentes das carreiras do magistério federal.

As conquistas alcançadas nessas lutas dependem diretamente da nossa capacidade de mobilização com esses coletivos articulados nacionalmente, no ANDES-SN e no Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (FONASEFE).

Fortalecer as iniciativas de mobilização em nível nacional, fazendo-nos presentes nas reuniões de setor não tira nossa autonomia como sindicato, uma vez que a participação nas agendas de lutas propostas nessas reuniões será sempre deliberada em assembleias convocadas pelo APUBH.