Coluna do APUBHUFMG+ no Brasil de Fato: série de artigos discute a violência contra as mulheres no Brasil
Todos os dias são dias de luta das MULHERES e pelas MULHERES! Em um convite à reflexão sobre a violência contra as mulheres nas esferas públicas e privadas do Brasil, retomamos a série de três artigos sobre o tema, escritos pela professora Marlise Matos, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM/UFMG) e diretora da Setorial de Saúde, Acolhimento e Diversidade do APUBHUFMG+.
Os textos foram publicados na Coluna ‘Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Artes em Pauta’, o espaço do APUBHUFMG+ no Brasil de Fato MG. Clique nos títulos dos artigos, a seguir, para acessar as publicações:
- Desafios ao combate de todas as formas de violência contra as mulheres
- A violência contra as mulheres em dados: os desafios das raízes privadas do ódio misógino
- Violência pública contra as mulheres completa o circuito do “mandato de violação”
A professora Marlise Matos discute, na primeira publicação da série, os desafios ao combate de todas as formas de violência contra as mulheres. Já o segundo artigo trata dos casos de violência contra mulheres no espaço doméstico. Fechando esta série de publicações, o terceiro texto traz uma análise sobre a ocorrência de violência contra mulheres nos espaços públicos e políticos.
Marlise Matos, professora da FAFICH/UFMG, coordenadora do NEPEM e integrante da Diretora Setorial Saúde, Acolhimento e Diversidade do APUBHUFMG+ | Foto: Acervo APUBHUFMG+.
“A Violência Contra as Mulheres ocorre em todos os espaços e esferas da interação humana, sejam públicos ou privados. Estão incluídos os contextos da família, da comunidade, dos espaços públicos, do local de trabalho, do lazer, da política, do esporte, dos serviços de saúde e dos ambientes educacionais. Ela ocorre também, e de forma não menos importante, na redefinição do público e do privado nos ambientes digitais”, descreve a coordenadora do NEPEM/UFMG.
E completou: “A luta pela igualdade e pelo fim dessas violências deve ocorrer em todos os espaços, não apenas no ambiente doméstico”, reforçou a professora Marlise Matos. E questionou: “Até quando mulheres e meninas (especialmente negras e pobres) brasileiras vão sofrer? O que você está fazendo para enfrentar a magnitude das formas devastadoras de violência doméstica, intrafamiliar e sexual contra meninas e mulheres no Brasil?”.
Diante desse cenário tão urgente, convidamos toda a categoria docente a ler a série completa de artigos e a se aprofundar nesse debate fundamental para a defesa da vida, da dignidade e dos direitos das mulheres no Brasil. É essencial que todas e todos se responsabilizem por transformar essa realidade, e convocamos, em especial, os homens a se engajarem ativamente nessas discussões, reconhecendo seu papel na construção de ambientes mais seguros, igualitários e livres de violência. Que sigamos mobilizados, atentos e comprometidos com a luta cotidiana por justiça, com a prevenção e com o combate de todas as formas de violência que atingem mulheres e meninas no Brasil.
