Representação no MPMG: APUBHUFMG+, movimentos e parlamentares cobram ações contra bloqueios golpistas
O Brasil tem acompanhado, nos últimos dias, a interrupção da circulação em rodovias federais em todo o país, que tem sido realizada por partidários do governo Bolsonaro. Em um movimento abertamente antidemocrático, estas pessoas têm protestado, motivadas pelo fato de não aceitarem o resultado das eleições presidenciais. Reconhecidamente ilegítimos, os bloqueios golpistas de vias públicas têm trazido transtornos e prejuízos para a população brasileira. E como se isso não fosse grave o suficiente, também é recorrente, nessas manifestações bolsonaristas, o pedido de intervenção militar no Brasil. Ou seja, um atentado criminoso contra a Democracia brasileira.
Em resposta, aqui em Minas Gerais, a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), os deputados federais Rogério Correia (PT) e Padre João (PT), entidades sociais, estudantis e sindicais protocolaram representação no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na última terça-feira (01/11). O APUBHUFMG+ fez parte da ação, tendo sido representado, na entrega do documento, pela professora Maria Rosaria Barbato, presidenta do sindicato.
A representação teve por objetivo solicitar ao MPMG que cobre do governo de Minas Gerais a implementação de atitudes concretas para a desobstrução das rodovias no estado, atendendo à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento pontuou, ainda, que o governo Zema seja impelido a descrever quais procedimentos serão aplicadas em relação ao caso, para garantir a sua efetivação. A representação também registrou o pedido de abertura de processo de apuração de responsáveis, caso as medidas de reestabelecimento da ordem pública não sejam adotadas em tempo razoável.
Assim, a sociedade civil organizada pressiona o Poder Público a zelar para que o povo brasileiro não se torne refém de rompantes autoritários de quem não respeita o processo eleitoral. O APUBHUFMG+ reforça o seu compromisso de luta em defesa da Democracia. É preciso assegurar que a vontade da população, expressa nas urnas, seja cumprida. Estado democrático de direito sempre!