?Infectologista da UFMG reforça importância de buscar informações confiáveis sobre o coronavírus
Fonte: UFMG.
Professor Unaí Tupinambás, do Departamento de Clínica Médica da UFMG, acredita que quanto mais a população se informar mais fácil será o enfrentamento à doença
Buscar informações corretas é a principal postura que deve ser adotada pelas pessoas neste momento de crise, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil. A opinião é do infectologista Unaí Tupinambás, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG. Em conversa com a repórter Alicianne Gonçalves, da Rádio UFMG Educativa, o professor destacou que os sites do Ministério da Saúde e da própria UFMG são bons canais para obter informações neste momento de crise.
“A UFMG está toda envolvida no enfrentamento a esta epidemia. Nós não estamos medindo esforços para controlar esta epidemia: colaborando com o Sistema Único de Saúde, produzindo conhecimento. [O Centro de] Telessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG disponibiliza materiais didáticos, sobre como utilizar os equipamentos de proteção individual, como se portar durante esta epidemia. A população precisa estar atenta quanto a isso: buscar informações corretas”, afirmou.
Em relação à necessidade de isolamento social, Unaí Tupinambás reforçou a importância de as pessoas permanecerem dentro de casa. Caso haja a necessidade de se comprar um remédio, ir ao supermercado ou pagar uma conta presencialmente, o infectologista orientou que “quem deve sair é a pessoa mais jovem”.
“Quando chegar em casa, a pessoa deve lavar bem as mãos com água e sabão. É importante deixar as janelas sempre abertas também, porque a troca de ar ajuda muito nessa prevenção”, lembrou.
Unaí Tupinambás: busca por fontes confiáveis de informação
Procura por atendimento
O infectologista Unaí Tupinambás também reforçou a importância de as pessoas que apresentarem sintomas leves não procurarem os serviços de saúde, adotando o isolamento social, a fim de contribuir para reduzir a propagação do vírus.
“A pessoa que tem fator de risco e idade acima de 60 anos deve ser avaliada pela equipe de saúde. Deve ir à unidade básica de saúde e já informar que está com sintomas gripais, como febre, tosse, dor de garganta”, destacou.