UFMG reúne-se com governo do estado para discutir enfrentamento ao novo coronavírus
Fonte: UFMG.
Minas confirma inexistência de casos em BH e apresenta proposta de parada estratégica das aulas para planejar próximas ações
O “distanciamento ou isolamento social”, ou seja, a suspensão de atividades rotineiras e o recolhimento em casa, é uma medida de profilaxia de alto impacto social que deve ser tomada conjuntamente por diversos segmentos e acertada com o poder público, para que seus efeitos positivos superem seu alto custo humano e econômico.
A UFMG não descarta a possibilidade de vir a suspender as aulas e está coordenando com as autoridades municipais e estaduais a alteração da rotina das 60 mil pessoas que formam a sua comunidade, de modo que tal suspensão implique efetiva mitigação do avanço da epidemia. Por isso, equipes técnicas multidisciplinares, envolvendo especialistas das áreas da Saúde Pública, como epidemiologia e infectologia, ciências biológicas, matemática, entre outras, acompanham diariamente os boletins epidemiológicos das secretarias municipais e estadual de Saúde e do Ministério da Saúde, com os quais dialoga ininterruptamente.
Neste domingo (15), a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e a professora Cristina Alvim, assessora da Saúde e coordenadora do Comitê Permanente de Acompanhamento das Ações de Prevenção e Enfrentamento do Novo Coronavírus, participaram, com representantes de outras instituições públicas e privadas, de reunião com o governo de Minas para compartilhamento das medidas que estão sendo tomadas.
O novo secretário-geral do governo de Minas, Mateus Simões, frisou que, diferentemente do que ocorre em outros estados do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, até o momento não há transmissão local ou comunitária da doença em solo mineiro, e o trabalho de acompanhamento diário da evolução epidemiológica indica que não é momento de suspender completamente as aulas.
Atenção aos protocolos