Professores de escolas particulares voltam a paralisar as atividades
No dia 24/05 (terça-feira), professores de escolas particulares de Belo Horizonte e de cidades da abrangência da CCT-MG (Convenções Coletivas de Trabalho), se reuniram em assembleia e voltaram a rejeitar a proposta apresentada pelos donos de escolas nas negociações da campanha reivindicatória deste ano. Além disso, a categoria continuou a afirmar que não aceitará a retirada de direitos. Uma nova assembleia foi realizada nesta quarta-feira (01/06)).
De acordo com matéria da SINPRO Minas, na última proposta apresentada pelo sindicato patronal (SINEPE/MG), os donos de escolas queriam, por exemplo, retirar o desconto da bolsa de quem atrasar a mensalidade, aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária dos professores sem ter de indenizá-los, incluir na Convenção uma cláusula chamada de “controle alternativo de jornada”, que cria uma oportunidade para a escola não registrar nem pagar horas extras dos professores, entre outros procedimentos que apontam para precarização do trabalhado do(a) professor(a).
O APUBHUFMG+ apoia as justas reivindicações e a greve dos professores e das professoras das instituições privadas de ensino básico, médio e superior, lembrando que foi com luta que conquistamos todos os nossos direitos até hoje.
Uma nova assembleia foi marcada para a quarta-feira (9/6), às 10 horas, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na ocasião, a categoria vai decidir o rumo do movimento.
Com informações da SINPRO Minas.