Plantão Psicológico amplia atendimento on-line para toda a comunidade da UFMG
Fonte: UFMG.
Serviço agora está disponível a estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos, além de alunos de cursos preparatórios
Preservar a saúde mental tem sido um dos principais desafios enfrentados pela população frente ao distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19. Na UFMG, um dos principais envolvidos nesse trabalho é o projeto de extensão Plantão Psicológico, vinculado ao Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) da Fafich, que ampliou o seu atendimento para toda a comunidade universitária.
Essa decisão foi tomada após a experiência adquirida com os atendimentos a distância oferecidos a discentes e docentes da UFMG em mobilidade em outros países e a estudantes em intercâmbio na UFMG. “Compreendemos melhor as limitações e os benefícios dessa modalidade e, diante da experiência bem-sucedida, a equipe do SPA viu que era possível expandir o serviço de aconselhamento psicológico para toda a comunidade”, explica o coordenador do projeto e professor do Departamento de Psicologia, Paulo Evangelista.
Os atendimentos são gratuitos e estão disponíveis a estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos, além dos alunos atendidos pela rede de cursinhos pré-universitários da UFMG. A pessoa atendida pode usar a plataforma on-line de sua preferência. Para solicitar o atendimento, basta enviar um e-mail para spa@fafich.ufmg.br. O solicitante receberá uma ficha de cadastro, que deve ser preenchida e reenviada ao endereço do SPA. Em seguida, um integrante do projeto entrará em contato para agendar o atendimento.
Compõem a equipe 30 alunos e dois professores do Departamento de Psicologia da Fafich. “Colocamo-nos à disposição de toda a comunidade neste momento difícil pelo qual passamos, que é propício ao sofrimento mental”, afirma Evangelista. O SPA é uma clínica-escola vinculada à Fafich, que atua há mais de 50 anos na UFMG.
Acolhimento a distância
O Plantão Psicológico no SPA é uma ação da Rede de Saúde Mental da UFMG. Desde que a pandemia começou, a rede vem desenvolvendo atividades para apoiar grupos vulneráveis, como os que já têm direitos básicos violados, ou aqueles que enfrentam problemas ligados a questões de raça, etnia, gênero e território.
Além dos plantões psicológicos, a comunidade interna e os profissionais da saúde também contam com assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros. Toda essa equipe está mobilizada no projeto Acolhimento a Distância.