Piso Salarial da Educação tem reajuste de até 14,95%, porém Zema ignora e segue pagando menos
O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, terá reajuste de, no mínimo, 14,24% a partir de janeiro de 2023. O valor integral do salário será de R$ 4.420,36.
A informação foi publicada no Diário Oficial no dia 29 de dezembro, na Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, contendo a última estimativa do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano (VAAF), que serve de referência para o reajuste anual do piso do magistério, com base na Lei 11.738 e no Parecer AGU nº 00400.023138/2009-11.
A busca pela implementação destes valores na folha de pagamento do estado deve ser uma das principais bandeiras para este começo de ano para as categorias da Educação. O Governo Zema já paga um salário bem abaixo do piso indicado para as trabalhadoras e trabalhadores, sendo R$ 2.400,00, o valor médio pago no Estado.
Frentes Sindicais como o Sind-UTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) orientam seus sindicatos filiados, entidades representativas dos profissionais do magistério, professoras e professores e demais aliados a lutarem pela implementação do piso nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira.
A vitória e recente posse do governo Lula ventila novos ares de esperança para a Educação Pública no país. Novos investimentos e uma valorização digna para a área e seus profissionais são esperados agora, com um governo progressista à frente do país. Porém, não podemos descuidar da vigilância constante e construção coletiva, para assim, podermos avançar e colher novos frutos para a educação brasileira.
Sigamos firmes, juntos e determinados a avançar!