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“Nunca foi tão fácil pegar COVID” – Brasil terá pico da doença em até 6 semanas, alerta Ministério da Saúde

— Nunca foi tão fácil pegar covid – afirmou a médica Rosana Onocko, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em entrevista para o Portal GZH Saúde.

 

A afirmação é fruto dos últimos estudos do Ministério da Saúde sobre os dados de países já atingidos com mais força pelo vírus da Covid-19. De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, a variante Ômicron é responsável por 90% dos casos da doença no país e, segundo o que aconteceu em outros países, tem seu auge em média 45 dias após o início dos casos, segundo informações do portal Olhar Digital. Esse dado indica que, possivelmente, alcançaremos o pico do contágio da doença em fevereiro.

 

Terimar Ruoso Moresco, professora de Microbiologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), lembra ao jornal GZH Saúde, que uma pessoa infectada pela Ômicron passa, em média, a doença para até 12 pessoas. Ainda de acordo com ela, a variante de Wuhan é transmitida para duas a três pessoas e a Delta, para seis.

 

O número de novos casos notificados aumenta todos os dias e, infelizmente, o número efetivo é ainda maior: desde o início da pandemia, a subnotificação é um grave problema no Brasil. A falta de testes disponíveis e gratuitos impede que grande parcela da população tenha acesso à testagem e as devidas orientações sobre a doença, além de dificultar o rastreio e controle do vírus. Estudos da Universidade Federal do Paraná mostram que países que realizam testagem em massa, obtêm melhores resultados no controle da pandemia.

 

A boa notícia, no meio desse alastramento da variante Ômicron, é que as vacinas têm, literalmente, salvado vidas! A porcentagem de óbitos nunca esteve tão baixa, e segundo o jornal BBC News, quase 100% das mortes são compostas por pessoas não vacinadas ou idosos que não receberem a dose de reforço. O que corrobora a necessidade da vacinação continuar para a prevenção de casos graves da doença.

 

Máscaras salvam vidas!  Vacinas salvam vidas!

 

 

Com informações do Portal GZH Saúde; Olhar Digital e BBC News