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Mais uma acusação absurda do ministro da Educação contra as universidades públicas

Fonte: Tijolaço.

Weintraub: universidades têm plantações de maconha e produzem drogas sintéticas

 

Abraham Weintraub, ministro da Educação | Imagem: reprodução.

Estava evitando o personagem Abraham Weintraub porque ele está processando este blog por ter dito que ele era “mentalmente pornográfico” e não vou dar pretexto para ele usar seu poder para me esmagar.

Mas não dá para deixar passar, ainda que considere inacreditável que um juiz possa achar que isso ofende quem acha normal dizer na internet, a quem o critica, que gostaria de estar “nos estábulos, mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”.

Mas o que está no ar agora, dito por ele próprio numa entrevista ao Jornal da Cidade, do Mato Grosso do Sul, é caso de que a polícia vá buscá-lo para que explique como e onde estão acontecendo os crimes dos quais ele acusa a universidade brasileira.

De plantadores de maconha a laboratório de drogas estupefaciantes sintéticas.

“Foi criada uma falácia que as universidades federais precisam ter autonomia. Justo, autonomia de pesquisa, ensino… Só que essa autonomia acabou se transfigurando em soberania. Então, o que você tem? Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas em algumas universidades, a ponto de ter borrifador de agrotóxico, porque orgânico é bom contra a soja, para não ter agroindústria no Brasil, mas na maconha deles eles querem toda a tecnologia que tem à disposição(…)Você pega laboratórios de química, uma faculdade de química não era um centro de doutrinação… desenvolvendo drogas sintéticas, metanfetamina, e a polícia não pode entrar nos campi. O desafio é esse. Foi criada uma estrutura muito bem pensada durante muito tempo”

A presença de Weintraub no MEC é obscena, indecente.

Ele chama de “madrassas” – as escolas de doutrina islamita – às universidade brasileira.

Não se pode admitir que ele faça isso à universidade brasileira, que não é o antro de balbúrdia e droga e que não pode ser exposta assim.

Nada que eu possa perder ao confrontar tal figura é muito perto do que a universidade me deu.

A demissão de Weintraub é uma imposição da moralidade pública.

Se duvidar, assista ao vídeo: