Grupo da UFMG monitora políticas de reparação do desastre de Mariana
Fonte: UFMG.
“Se não fossem as universidades, estaríamos perdidos”, afirma integrante da comissão de atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão
Cinco anos após o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta) da UFMG mantém o trabalho de escuta permanente dos atingidos. O projeto O desastre e a política das afetações tem o objetivo de analisar as políticas de reparação destinadas à comunidade local e oferecer auxílio aos atingidos quanto às medidas adotadas pela Samarco e pela Fundação Renova.
“Se não fossem as universidades e simpatizantes, estaríamos perdidos”, afirmou Luiza Motta, integrante da Comissão de Atingidos da Barragem de Fundão, em depoimento à TV UFMG. A situação atual dos atingidos é de insatisfação. Nenhum projeto de reassentamento foi concluído, e a grande maioria ainda reside em moradias temporárias.
Em nota, a Fundação Renova informou que o prazo para reassentamento está sendo tratado por meio de Ação Civil Pública e que a justiça foi informada sobre os impactos da covid-19 no andamento das obras. Dezenove pessoas morreram na tragédia, que completou cinco anos no último dia 5 de novembro.
Outras informações sobre o projeto estão disponíveis no site do Gesta UFMG.
Entrevistados: Andréa Zhouri e Raquel Oliveira, coordenadoras do Gesta UFMG, e Luzia Motta, integrante da Comissão de Atingidos da Barragem de Fundão
Equipe: João Ameno (produção), Márcia Botelho (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo)