Com a presença do APUBHUFMG+, sindicatos de servidores federais em MG discutiram pautas da categoria com deputado federal
Na última sexta-feira (20/10), sindicatos que representam servidores públicos federais em Minas Gerais se reuniram com o deputado federal Rogério Correia (PT/MG) para discutir pautas em comum da categoria. O parlamentar integra a coordenação colegiada da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, que congrega deputados federais e senadores envolvidos com essa bandeira de luta.
O APUBHUFMG+ foi representado por sua presidenta, professora Maria Rosaria Barbato. Estiveram presentes, ainda, o coordenador do SITRAEMG, David Landau, o tesoureiro geral do SindCEFET-MG, Anselmo Paulo Pires, o coordenador do Núcleo Regional Central do SindSEP-MG, José de Arimatéia, a coordenadora do SINASEFE-IFMG, Solange Rodrigues, e o coordenador de Políticas Sociais e Antirracismo do SINDIFES, Waldir Martins.
Reconhecendo a função desempenhada pelo movimento sindical, o deputado reforçou que devemos continuar o enfrentamento contra a PEC 32/2020, a dita “reforma” administrativa. Ainda de acordo com ele, esse esforço se torna ainda mais preciso diante da retomada da discussão da proposta, que estão sendo movida por parlamentares mais à direita do Congresso, assim como do chamado “Centrão”.
Na reunião, também foi abordada a campanha salarial 2024. Sobre esta questão, o parlamentar destacou o desafio para o governo federal, já que o aumento de despesas públicas pode impedir o cumprimento da meta fiscal. Essas amarras vêm na esteira dos gatilhos da Lei Complementar 200/2023, o chamado arcabouço fiscal. Caso a meta seja descumprida, o governo pode ficar impedido de criar novos cargos públicos, entre outras questões. Por isso mesmo, o deputado defende a implementação de uma reforma tributária justa e solidária. Através desta medida, o Estado teria condições de aumentar as arrecadações, sem penalizar a população e podendo investir em setores necessários.
Nesse ponto, a professora Maria Rosaria chamou a atenção para necessidade de repensar a maneira como, hoje, os recursos do Banco Central acabam sendo repassados ao sistema bancário. Entre outros exemplos, isso se torna gritante no caso da Dívida Pública – uma despesa superfaturada e fraudulenta, como comprovado pela Auditoria Cidadã da Dívida. Em outras palavras, é preciso que o dinheiro público deve ser usado em favor do povo, ao invés de ajudar a tornar banqueiros ainda mais ricos.
O APUBHUFMG+ continua mobilizado pela valorização do Serviço Público, em conjunto com as entidades do funcionalismo público federal. Nesse sentido, a reunião com o parlamentar teve papel estratégico, uma vez que devemos fortalecer as negociações e a pressão sobre o Poder Público, para que possamos alcançar as nossas bandeiras de luta.