APUBHUFMG+ presente no Ato pelo Dia Nacional dos(as) Aposentados(as)
Nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, fomos à Praça 7, para o ato pelo Dia Nacional dos(as) Aposentados(as) e da Previdência Social. Em 2025, essa conquista histórica da classe trabalhadora, completa 102 anos. Por isso mesmo, a data é marcada, em todo o país, por manifestações que reafirmam a necessidade lutarmos de maneira permanente em defesa desse direito, assim como pela reconquista dos direitos que nos foram retirados nessa área.
Aqui em Belo Horizonte, o APUBHUFMG+ uniu forças a diferentes movimentos sindicais e populares para a construção coletiva do ato público alusivo à data. O sindicato marcou presença na manifestação, sendo representado pelo professor Helder de Figueiredo e Paula e pela professora Andréa Mara Macedo, presidente e 1ª vice-presidenta do sindicato, respectivamente.
Mais uma vez, levantamos as bandeiras de luta pela unificação e isonomia das carreiras do magistério federal, pela integralidade e paridade salarial entre docentes da ativa e aposentados/as, pelo fim das contribuições previdenciárias de aposentados/as e pensionistas e pela reversão da reforma da Previdência, que retirou direitos da classe trabalhadora.
Em sua fala no ato público, o presidente do APUBHUFMG+ apontou que “este dia de hoje é, principalmente, um dia de luta pelo direito à aposentadoria, que é um direito cada vez mais ameaçado. A reforma da previdência do governo Bolsonaro, quase acabou com esse direito da classe trabalhadora”. E completou: “Essa reforma feita em 2019 só não retirou completamente o direito à aposentadoria porque houve muita luta dos sindicatos e dos movimentos populares. Eu digo isso para afirmar que essa luta precisa continuar”.
“A aposentadoria é baseada na solidariedade entre os trabalhadores e as trabalhadoras de várias gerações. Quem está na ativa hoje garante a aposentadoria dos que já se aposentaram. Mais tarde, quando se aposentarem, os que estão na ativa hoje vão ter seu direito à aposentadoria garantido por quem estará trabalhando na época”, disse o professor Helder. Nesse sentido, ele reforçou que “não podemos abandonar a solidariedade, esta palavra bonita e esse valor revolucionário que deve orientar nossa luta como trabalhadores e trabalhadoras!”.