Prêmio Mulheres na Ciência 2023: professora da Escola de Enfermagem da UFMG é uma das vencedoras
A professora Deborah Carvalho Malta, do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da UFMG, é uma das três agraciadas pela edição deste ano do Prêmio Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger.
Concedida anualmente pela Câmara dos Deputados, a honraria é uma homenagem a mulheres que se destacaram na pesquisa científica nas áreas de ciências exatas, ciências naturais e ciências humanas. Amélia Império Hamburger, que dá nome ao Prêmio, foi uma célebre física e professora brasileira, notável nas áreas de pesquisa e divulgação científica. Assim como ela, as premiadas contribuem, através da Ciência, para a superação dos desafios da humanidade.
A trajetória da professora Deborah trouxe profundas contribuições ao Sistema Único de Saúde (SUS), tanto em sua produção acadêmica quanto em sua militância em defesa da Saúde Pública. Com o seu trabalho, a docente demonstra na prática a importância da Universidade Pública, a principal produtora de Ciência no país, assim como o papel central do SUS no atendimento à população. E mais do que isso, percebemos o quanto a inclusão de mulheres e meninas nas áreas de Ciência contribui para o desenvolvimento de toda a sociedade.
Inclusive, dias antes de receber o Prêmio, a contribuição da docente para a Ciência já havia sido reconhecida pela Research.com. A plataforma internacional de pesquisa acadêmica divulga, anualmente, um ranking on-line com as principais mulheres cientistas do mundo. Na edição deste ano, a professora Deborah figura no segundo lugar da lista, em âmbito nacional. Em nível mundial, ela está entre as 1000 melhores pesquisadoras, figurando no 835º lugar. Ao todo, a professora conta com mais de 89 mil citações.
Por tudo isso, nós do APUBHUFMG+, parabenizamos a professora Deborah Carvalho Malta, nossa colega de universidade e filiada ao nosso Sindicato, pelo justo reconhecimento de sua contribuição para a Ciência no Brasil. Esperamos que o seu exemplo sirva de incentivo para que mais mulheres e meninas se envolvam com as áreas de pesquisa científica, assim como para o fortalecimento da luta em defesa do SUS. A Ciência e o Brasil só têm a ganhar.
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