NOVO ALERTA DO APUBH: Suspeitem sempre das facilidades de acesso a supostos créditos judiciais
Conforme noticiado anteriormente, a assessoria jurídica do APUBH tem observado um crescente aumento de envio de correspondências as professoras e professores aposentados, por meio de escritórios ou associações que não representam o APUBH e/ou os interesses de seus filiados e filiadas.
As cartas encaminhadas no corrente mês noticiam a existência de um suposto crédito em nome do professor ou da professora, que é identificado pelo seu nome completo e, em alguns casos, até pelo CPF:
As correspondências encaminhadas dessa vez, contaram com a exibição do nome de uma sociedade de advogados, estranha das que prestam assessoria jurídica ao APUBH e um código de barras para simular certa veracidade.
Observamos, ainda, que, como é comum em casos de tentativas de golpes, as assinaturas nas correspondências costumam ser falsas, indicando uma advogada ou advogado com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de outro Estado ou mesmo sem a indicação da referida seção ou subseção, como foi o caso das últimas.
Ao entrar em contato com os números disponibilizados, alguns professores relataram que o levantamento do suposto crédito está condicionado ao pagamento de tributos, taxas de alvará, custas, honorários ou outras despesas. Ainda é concedido um prazo muito curto para que o beneficiário quite esses itens, para que possa ter acesso ao crédito. Essa prática, associada à indicação de valores expressivos a serem recebidos, pressiona o possível beneficiário, que acredita não ter tempo para verificar a veracidade das informações contidas na correspondência.
Como se observa, as correspondências têm informações bastante superficiais, de modo que uma leitura menos cautelosa, causada pela possibilidade de receber um valor expressivo, acaba fazendo com que o destinatário identifique alguma sigla conhecida e inicie o procedimento para recebimento do crédito.
Aconselhamos, portanto, que em hipótese alguma façam depósito ou transferência para contas bancárias sem a prévia verificação do jurídico do APUBH, pois pode se tratar de crime de estelionato e, nessa hipótese, não há qualquer garantia de obter o ressarcimento do valor depositado.
Para isso, o APUBH coloca sua assessoria jurídica à disposição para prestar outros esclarecimentos que se fizerem necessários, o que poderá se dar através dos telefones do APUBH ou da assessoria jurídica Geraldo Marcos Advogados: 3441-7211 e 3291-9988, respectivamente.