Acontece no APUBH

Conheça os projetos de extensão, pesquisa e ensino que ilustram o calendário de mesa 2024 do APUBH

O Calendário de mesa do ano de 2024 do APUBH traz contribuições de professores e professoras ativos da UFMG selecionados por meio de consulta à base do sindicato entre os meses de março e abril de 2023. Os projetos de extensão, pesquisa e ensino selecionados são da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFTO), Escola de Engenharia, Escola de Música, Faculdade de Ciências Econômicas (FACE), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH), Faculdade de Letras (FALE), Faculdade de Medicina e Instituto de Geociências (IGC). 

Uma imagem ilustrativa e um pequeno resumo de cada projeto abrem cada mês do ano de 2024. O calendário contém ainda a marcação de datas comemorativas e feriados municipais, estaduais e nacionais, bem como as datas de fundação do APUBH, da UFMG e de suas unidades acadêmicas.

Confira abaixo as informações completas dos projetos:

 

  • JANEIRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: O Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) e populações locais: desvelando conflitos e histórias marginalizadas, de Ana Beatriz Vianna Mendes – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas.

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: 

Ana Beatriz Vianna Mendes – Coordenadora

Amanda Cristina Nunes Pacífico – Graduanda do curso de Ciências Socioambientais/UFMG, bolsista PROEXT.

Leonardo Vasconcelos de Sousa – Graduando em Ciências Socioambientais/UFMG, bolsista PROEXT. Giulia Volpini Soares de Gouvêa – Graduanda em Antropologia/UFMG, bolsista PROEXT.

Iara Oliveira Silva e Freitas – Graduanda em Ciências Socioambientais/UFMG, bolsista PROEXT Aiano Benfica Mineiro – Graduando em Antropologia/UFMG, bolsista PROEXT

Samora N’Zinga – Graduando em Ciências Socioambientais/UFMG, bolsista PROEXT Marcela Coelho Freitas

Pedro Henrique Reis – Graduando em Ciências Socioambientais/UFMG, bolsista PROEXT

 

  • Breve descrição

 

A expulsão de pessoas que vivem em áreas que passam a ser reconhecidas como Parques suscita questões relativas ao papel da ciência e do Estado em termos de regulação dos usos e apropriações do território e, sobretudo, relativas ao respeito à diversidade de modos de relacionamento entre homem e natureza. Pretende-se, a partir do levantamento da história das pessoas que viviam e vivem no Parque Nacional da Serra do Cipó, compreender como foi a implantação do parque do ponto de vista dessas pessoas e quais foram suas implicações em termos de relação com a natureza, sociabilidade e dinâmicas identitárias. A metodologia empregada consiste em pesquisa etnográfica, coleta de história oral e depoimentos dos diversos atores relacionados ao Parque, bem como pesquisa e análise documental e bibliografia sobre a história da região. Pretende-se, a partir de pesquisa etnográfica, resgatar os usos e apropriações antigos e atuais dos moradores em relação à área que passou a ser definida como Parque, incluindo suas dimensões simbólicas, econômicas e sociais.

 

  • Resultados alcançados

 

  • 5 monografias de conclusão de curso
  • 1 dissertação de mestrado
  • 1 documentário
  • 1 teaser
  • 1 laudo antropológico caracterizando a tradicionalidade das famílias que viviam no território.
  • Diversos trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais
  • Criação de Grupo de Trabalho Interinstitucional composto por GESTA, Ministério Público Federal e ICMBio para viabilizar a realização do Termo de Compromisso com as famílias do Retiro (interior do Parque Nacional da Serra do Cipó). Esse grupo, em diálogo com as comunidades, garantiu a retomada do território pelas famílias em 2018.

 

  • Relevâncias

 

Através do instrumento do Termo de Compromisso, publicado do Diário Oficial da União em dezembro de 2018, firmado entre ICMBio e 12 famílias do Retiro, essas famílias puderam voltar a viver no território onde nasceram e se criaram seus pais, mães e avós, e de onde foram expulsas desde a década de 1980. Isso permitiu acionar uma série de práticas que haviam sido proibidas (plantio, criação e cuidados com o meio ambiente, construção de casas, etc.). Agora, 5 anos depois da celebração do Termo de Compromisso, estamos construindo coletivamente a revisão do Termo, em diálogo com as famílias do Retiro e com os gestores locais, contando com alunos inscritos em um curso de Extensão que estou coordenando (intitulado: Territórios de Povos e Comunidades Tradicionais e Unidades de Conservação de Proteção Integral).

 

Crédito  das fotos: Projeto Cipó – Bia Mendes

 

  • FEVEREIRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: PROJETO DE EXTENSÃO – Blitz da saúde  – Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Anderson Aurélio da Silva – coordenador

 

  • Breve descrição

 

O Projeto “Blitz da saúde” vem acontecendo desde 2012 e. até 2018, atuou basicamente durante eventos da CASU (em BH, Montes Claros e Diamantina) abordando a análise do Perfil de risco para doença cardiovascular. Com o advento da pandemia o projeto foi reestruturado para avaliar e conscientizar os trabalhadores da UFMG em relação ao home-office. Foram avaliados funcionários do CAED, FUNDEP, CASU, em regime de home-office. Com o término da pandemia continuamos o projeto avaliando servidores do GIZ, FAFICH e PROGRAD, estes em seus respectivos locais de trabalho.

 

  • Resultados alcançados

 

Em geral, os locais, ambientes, mobiliários utilizados pelos servidores em regime home-office apresentam condições ergonômicas inadequadas que podem contribuir para repercussões na saúde dos mesmos. Orientações foram repassadas através de laudo e apresentação individual dos resultados.

 

  • Relevâncias

 

As análises dessa intervenção está em processo de finalização, com grande potencial de ser publicado. Os resultados dessa intervenção podem inclusive subsidiar o andamento das negociações envolvendo servidores e a reitoria, nas quais os primeiros reivindicam a oficialização desse regime de trabalho.

 

Crédito das fotos: Professor Anderson Aurélio

 

  • MARÇO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Espaço Arteducação – Faculdade de Educação

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Daniele de Sá Alves coordenadora e curadora Vinícius da Silva Lírio – colaborador /  Clarisse Alvarenga. – Colaboradora /Jardel Sander da Silva – colaborador

 

  •   Breve descrição

 

O Espaço Arteducação vem sendo consolidado na FaE desde o ano de 2011, com esforços ao seu favor em anos anteriores, e é fruto do engajamento e do dedicado trabalho coletivo de professores e professoras, ao longo dos anos, na FAE. A professora Amarilis Coragem, já aposentada, tem um nome de destaque e grande referência no início dessa trajetória. Atualmente, o Espaço está sob coordenação e curadoria da professora Daniele de Sá Alves, que tem como proposta potencializar a Faculdade de Educação em suas dimensões de reflexão, construção de conhecimento e, também, de fruição e criação artística.

 

O Espaço Arteducação está cadastrado no SIEX como um projeto de extensão está vinculado ao Grupo de Pesquisa Educação e Poéticas Artísticas – EPART. Está localizado antes da rampa de conexão entre o prédio antigo e o prédio novo da Faculdade de Educação. O espaço tem a medida retangular média de 5m de largura por 10m de profundidade, nessa extensão, é composto por duas paredes paralelas, e suas perpendiculares são abertas servindo de corredor de passagem.

 

Os objetivos do projeto são:

  • Fortalecer a Faculdade de educação como espaço de produção de conhecimento, também, no campo da arte.
  • Estimular a formação docente em artes a partir da perspectiva contemporânea de ensino de arte que considera os entrecruzamentos entre a docência, a pesquisa e a produção artística.

 

A proposta é que o trabalho no “Espaço Arteducação” se organize a partir do agendamento da galeria conforme edital de ocupação a ser divulgado a cada ano.

Na ausência do edital, a ocupação da galeria pode ser acontecer por convites e propostas recebidas.

 

Com o calendário sistematizado, cada exposição terá suas particularidades técnicas, de linguagens e materialidades, mas uma estrutura básica de produção das exposições é:

 

Pré-produção

  • elaboração e publicação do edital
  • seleção e divulgação das propostas aceitas

 

Produção

  • definição do projeto expográfico,
  • definição da identidade visual,
  • divulgação interna e externa (e-mails, cartazes físicos, redes sociais…)
  • montagem (estruturas, equipamentos de imagem, som e luz, peças gráficas, legendas)
  • registros fotográficos e filmagens
  • mediação (oficinas, conversa com os artistas…)
  • desmontagem

 

Pós-produção

  • Produção dos certificados de participação.
  • Organização e arquivamento do material produzido.
  • Avaliação da dinâmica de trabalho.
  • Sistematização da experiência para pesquisas e publicações futuras.
  • Preparação do espaço para a próxima exposição.

 

  • Resultados alcançados

 

Desde o começo do ano de 2022 o Espaço Arteducação já realizou diversas exposições, potencializando a experiência da arte e com a arte no território da Faculdade de Educação. Atravessar o corredor como galeria de arte oportuniza afetação, provocação e sensibilização de discentes, docentes, servidores e todo o público externo que circula no espaço da FaE a cada dia. A presença dos artistas, o encontro com as obras, a possibilidade de fruição e reflexão que cada exposição suscita são elementos relevantes para pensarmos a Faculdade de Educação como espaço de produção de conhecimento para além das salas de aula. Exemplo deste processo é a presença, cada vez mais frequente, de turmas, de diferentes faixas etárias, das escolas do entorno da FaE visitando as exposições do Espaço Arteducação. Mais registros das ações do Espaço Arteducação podem ser conferidos no Instagram @espacoarteducacaofaeufmg e no site da Faculdade de Educação: https://www.fae.ufmg.br/arteducacao/

 

  • Relevâncias

 

Como proposta curatorial as exposições selecionadas para ocupação do Espaço Arteducação trazem, em si, dimensões e atravessamentos poéticos, políticos, sociais, econômicas, culturais e ambientais. Como por exemplo a exposição “Linhas das Montanhas: bordando águas”, com o acervo de 80 saias bordadas com a temática da denúncia ambiental e em prol da preservação das serras e águas de Minas Gerais. Ou mesmo a exposição “Sobre a Pele do Pano” montada neste período de abril de 2023 com duas séries de obras do artista Marcel Diogo nas quais, cada uma à sua maneira, evidenciam o contexto social desigual e racista em que vivemos no país.

 

Crédito das fotos: Daniele de Sá Alves

 

  • ABRIL

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Oportunidades e desafios à integração local de pessoas de origem venezuelana interiorizadas no Brasil durante a pandemia de Covid-19 – Faculdade de Ciências Econômicas

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Carolina Moulin, Gisela P. Zapata, Gilvan R. Guedes, Walmir Reis, João C. Jarochinski, Duval Fernandes

 

  • Breve descrição

 

A pesquisa é fruto de cooperação técnica e atuação conjunta da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da ONU Mulheres e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). A pesquisa teve como objetivo analisar as oportunidades e desafios à integração local e inclusão

socioeconômica de pessoas venezuelanas voluntariamente interiorizadas através da Estratégia Oficial de Interiorização no Brasil, durante a pandemia de Covid-19. A Estratégia de Interiorização é um dos pilares de atuação da Operação Acolhida, criada em março de 2018, como principal resposta do governo brasileiro ao fluxo de pessoas venezuelanas deslocadas em decorrência da situação de grave e generalizada violação dos direitos humanos naquele país. Trata-se de iniciativa que busca interiorizar pessoas refugiadas e migrantes para outros estados do Brasil, apoiando o processo de acolhimento e proteção humanitários até então fortemente concentrados em Roraima, cuja fronteira com a Venezuela constitui a principal porta de entrada dessa população no Brasil. Foram entrevistadas 2000 (duas mil) pessoas de origem venezuelana interiorizadas entre março de 2020 e agosto de 2021 e 682 (seiscentas e oitenta e duas) pessoas residentes em abrigos em Boa Vista, Roraima, para fins de comparação. Foram realizadas, ainda, entrevistas com quarenta e oito gestores e representantes de organizações internacionais, sociedade civil e atores governamentais atuando no nível federal, estadual e local, direta ou indiretamente envolvidos na Operação.

 

  • Resultados alcançados

 

A experiência de acolhimento e integração da população venezuelana no Brasil representou um marco importante na trajetória institucional e normativa da política migratória e de refugiados no país. O atual contexto é particularmente desafiador para a integração, haja vista as deficiências na coordenação de políticas públicas no campo migratório e de refugiados no país, a natureza profundamente desigual das realidades socioeconômicas, das trajetórias históricas e das experiências locais das comunidades de recepção com populações migrantes e refugiadas, as desigualdades de gênero no acesso a direitos e nas dinâmicas de inserção sociocultural e laboral, a prevalência de estereótipos e de dinâmicas discriminatórias subjacentes à realidade brasileira e, especificamente, moduladas para populações migrantes e refugiadas em contexto de crise econômica e política. Relatório completo: https://www.onumulheres.org.br/pesquisa-moverse/

 

  • Relevâncias

 

A pesquisa procura suprir o déficit informacional nesse campo e propor diagnósticos sobre referidas dinâmicas de modo a informar o processo de formulação de políticas públicas em nível nacional e regional.

 

Crédito das fotos: Pesquisa Cedeplar/IPEAD, ACNUR, UNFPA e ONU Mulheres (2021)

 

  • MAIO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Ouver Lab: Música no Ensino Médio (Projeto de Ensino e Pesquisa) – Escola de Música

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida:  Helena Lopes da Silva (coordenadora), Tainá Santos, Andressa Zanette, Thallys José Oliveira, Renato Rodrigues, Julia Campolina

 

  • Breve descrição

 

O presente projeto tem como objetivo avaliar as potencialidades da mediação da escuta para o desenvolvimento dos processos criativos dos jovens em contextos escolares. Parte-se do pressuposto que escutar criando ou criar escutando em diálogo com outras linguagens artísticas possa ser um caminho para a compreensão dos materiais, elementos expressivos e aspectos formais da obra musical, mas também um caminho para despertar a curiosidade dos jovens para mundos sonoros pouco explorados, ou talvez, ainda desconhecidos para muitos deles, como é o caso da música contemporânea. Por meio da aplicação de planejamentos didáticos foram desenvolvidas estratégias de mediação da escuta criativa das obras contemporâneas de um compositor e uma compositora.

 

  • Resultados alcançados

 

Dentre os resultados do projeto ampliou-se a compreensão sobre a importância da escuta criativa para a aproximação e fruição das estéticas contemporâneas, para a ampliação do conceito de música dos jovens e para a construção de abordagens metodológicas para o ensino de música no Ensino Médio tendo a escuta e a criação como pontos centrais.

 

  • Relevâncias

 

Os resultados dos exercícios de escuta criativa serviram de base para a construção de uma obra final a qual foi apresentada em um ensaio aberto com a presença dos compositores participantes do projeto, os quais avaliaram e sugeriram aspectos artísticos musicais para a criação dos alunos. O projeto contribuiu para a inserção da estética contemporânea e para a ‘experimentação de práticas musicais envolvendo a criação, habilidade pouco desenvolvida nos processos de ensino e aprendizagem musical escolar e na formação de professores de música.

 

Créditos das fotos: Professora Dra Helena Lopes da Silva

 

  • JUNHO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Boletim Matinal UFMG

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Maria do Carmo Barros de Melo, Unai Tupinambás, Lilian Diniz, Priscila Menezes Ferri Liu, Mateus Westin, Bruno Santos Campos, Shinfay Liu

 

  • Breve descrição

 

O Boletim Matinal da UFMG, uma ação de extensão da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, passou a ser divulgado em maio de 2020, buscando defender a divulgação de dados epidemiológicos corretos, das notícias, das evidências científicas e da verdade. O posicionamento de profissionais de saúde e de cientistas é importante para combater as fakes news e para levar o conhecimento para a comunidade em geral. A divulgação inicialmente teve como foco a Covid-19, foi diária e contínua até dezembro de 2021, depois passou a ocorrer três vezes por semana e a partir de agosto de 2022, uma vez por semana, com expansão dos temas a serem abordados, tendo como foco principal as doenças infecciosas, a vacinação e a boa informação para a comunidade em geral. Traz os dados epidemiológicos, resumo e análise de artigos e editorial. Acadêmicos do curso de medicina UFMG participam ativamente com supervisão dos docentes.

 

·         Resultados alcançados

 

A publicação vem sendo divulgada de forma digital e ininterrupta, via grupos de whatshapp, instagram e páginas eletrônicas, atingindo um público de dentro e fora do País. A linguagem é acessível e os textos são elaborados de forma sucinta para que a leitura seja fácil, rápida e propicie informações relevantes para o público leigo e profissionais de saúde, através das redes sociais. Em todo boletim é publicada uma frase do dia, como forma de levar ao leitor uma reflexão sobre a pandemia. Somando todas as redes sociais, até junho de 2022 o Boletim contava com mais de 10.000 seguidores, evidenciando o grande interesse por esse tipo de ação e a demanda da sociedade por informações confiáveis. Foi tema de matérias jornalísticas em rede de televisão, rádio e mídia impressa. As Universidades desempenham um papel importante no controle da pandemia. Como instituições com suas grandes concentrações de jovens, têm potencial para disseminar, efetivamente, informações sobre a conscientização da COVID- 19. Além disso, existe uma grande oportunidade para o avanço da educação acadêmica através de recursos online, o que pode ter ainda um efeito positivo na comunidade geral, indiretamente. Grupos e projetos de pesquisa da UFMG, nas mais diversas áreas, foram engajados em setembro de 2022 no “Programa de Formação Cidadã em Defesa da Democracia” pela UFMG, atuando como parceira do STF. O convite veio do Supremo, que trabalha para disseminar informações sobre sua finalidade, seu funcionamento e a atuação dos seus ministros. A desinformação é hoje, talvez, a maior inimiga das instituições democráticas. A informação de qualidade dá autonomia às pessoas para tomarem decisões.

 

  • Relevâncias

 

Recebeu homenagem na Conferência Estadual Livre de Saúde, em 2022, em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade no combate à COVID-19, ao lado de diversas outras categorias que atuaram na linha de frente. Consideramos que, mesmo com o fim do estado de emergência no Brasil, em abril de 2022, o projeto segue com grande relevância, como uma forma de manter a população informada a respeito da doença e, mais recentemente, de outros agravos à saúde de interesse populacional. Em especial, exerce influência direta na redução dos impactos da desinformação que ainda circula nas redes sociais. Em relação à vacinação em crianças e adolescentes, a equipe editorial do Boletim se uniu à Sociedade Brasileira de Pediatria, à Academia Mineira de Pediatria e outros vários setores da sociedade civil para se posicionar a favor da imunização. Auxiliou nas orientações quanto à volta às aulas. Continua suas ações abordando outras doenças infecciosas e a hesitação vacinal. Pela UFMG, faz parte do Programa de Formação Cidadã em Defesa da Democracia como parceria do STF.

 

Crédito das fotos: Boletim Matinal / Maria do Carmo Barros de Melo

 

  • JULHO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Tramas comunitárias para educação ambiental e produção de sistema agroflorestal no território do Parque Ecológico do Brejinho (extensão) – Instituto de Geociências

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida:  Virginia de Lima Palhares ;(coord) Janise B. Dias (Co-coordenadora); Alice Fernandes (bolsista); Natália Cruz (BOLSISTA)

 

  • Breve descrição

 

O projeto Tramas comunitárias para educação ambiental e produção de sistema agroflorestal no território do Parque Ecológico do Brejinho vinculado ao Programa – 500354

– CULTIVANDO OUTRA CIDADE: EXTENSÃO, PESQUISA-AÇÃO E ENSINO DO AUÊ! –

ESTUDOS EM AGRICULTURA URBANA pretende realizar um conjunto de atividades que potencializem o usufruto pela sociedade belorizontina de uma área pública, o Parque Ecológico do Brejinho. Objetivo geral:

Realizar ações para ativar práticas da Agroecologia através do Sistema Agroflorestal. Promover a mobilização e conscientização socioambiental no uso do Parque Ecológico do Brejinho. Dialogar com vários atores que têm se aproximado historicamente do território do parque. Reafirmar este espaço por meio da transformação socioambiental do território pela apropriação da/para comunidade, a partir de ações que envolvam sistematização, educação e troca de saberes. Recebeu um prêmio destaque na Semana da Extensão da UFMG em 2022.

 

·         Resultados alcançados

 

05/02/2023 – Realização do segundo mutirão de 2023 no Parque Brejinho dando continuidade às atividades de extensão

03/02/2023 –  Entrevista para caracterização e mapeamento de histórias do Projeto Brejinho com participantes do projeto

29/01/2023 – Realização do primeiro mutirão de 2023 no Parque Brejinho para promover a mobilização e conscientização dos usuários do parque

12/01/2023 – Acompanhamento das atividades de limpeza/poda realizadas pela PBH no Parque Brejinho

14/09/2022 – Acolhimento de diversas turmas de disciplinas tais como Biogeografia, do curso de Geografia, em trabalho de campo

14/09/2022 –  Apresentação e discussão sobre o movimento de Agroecologia do Brejinho para alunos das disciplinas Biogeografia e Geografia Agrária do curso de Geografia

14/09/2022 – Sistematização gráfica da agrofloresta
14/09/2022 – Consolidação do grupo de estudos em Educação Ambiental crítica
14/09/2022 – Consolidação da compostagem comunitária produzida no Brejinho
01/04/2022 – Mutirões – Os mutirões têm sido realizados de forma mais sistemática e

organizada a

partir do envolvimento do Projeto de Extensão, sendo planejados previamente e

registrados posteriormente, além de uma condução dos trabalhos mais coesa.

01/04/2022 – Histórias do Brejinho – Encontro virtual com pessoas históricas da Luta do Brejinho e outras mais jovens, para explorar mais das muitas histórias, articulações, eventos, movimentos e atores que envolvem a Luta em defesa do Parque do Brejinho

 

  • Relevâncias

 

A história de luta para criação do Parque do Brejinho tem início em 1997, quando a comunidade de seu entorno se uniu nos Núcleos Brejinho, Cascatinha e Engenho Nogueira aspirando a criação do Parque e a preservação do Córrego São Francisco. Essa luta histórica passa por diversos processos institucionais, envolvendo audiências, reuniões e visitas técnicas com a promessa de implementação do Parque até os dias de hoje.

Em 2006 o Parque conquista verbas do Orçamento Participativo de Belo Horizonte. Cerca de R$2,25 milhões seriam utilizados para a realização do projeto, mas até o momento as obras não foram concluídas. Dentro desse contexto de descaso institucional, e mediante a realidade da cidade de Belo Horizonte, em especial o bairro Liberdade e seu entorno, que atualmente conta com poucas áreas verdes, a comunidade do Núcleo Brejinho se uniu a estudantes de diversos cursos da UFMG, pessoas ligadas à agroecologia vindas de outros pontos da cidade e interessados no projeto

 

Crédito das fotos: Jnaise Bruno Dias

 

  • AGOSTO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Reaproveitamento de resíduos de abacaxi para produção de bromelina e biobutanol usando membranas – Escola de Engenharia

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Kátia Cecília de Souza Figueiredo (Coordenação)

 

  • Breve descrição

 

O projeto visa extrair da casca, do talo e da coroa a bromelina, uma enzima com atividade proteolítica através de membranas de ultrafiltração e, a partir do açúcar, fermentar a solução a etanol e/ou butanol com remoção simultânea dos álcoois do mosto por pervaporação.

 

  • Resultados alcançados

 

Já foram preparadas membranas de ultrafiltração com recuperação significativa da bromelina. Os testes de fermentação dos açúcares a etanol também já estão em andamento com resultados promissores.

 

  • Relevâncias

 

A relevância do projeto reside na formação de estudantes em área de processos de separação, biotecnologia e ciência de materiais. Há um apelo ambiental, no sentido de reaproveitamento de um resíduo com elevado poder poluente. O aumento do valor agregado dos subprodutos pode viabilizar a aplicação da rota sugerida.

 

Crédito das fotos: Katia Figueiredo

 

  • SETEMBRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Programa de Rádio Serelepe: Música para Infância – Escola de Música

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida:

Coordenadoras: Profa. Angelita Broock e Jussara Fernandino (Escola de Música UFMG) Bolsista: Camila Reis Santos

Técnico da Rádio UFMG: Cláudio Zazá

Estudantes de graduação voluntários: Alexandre Pereira de Paulo; Marta de Paulo; Nathália de Jesus Carneiro

Estudantes da educação básica voluntários: Eduardo de Paulo, Samuel de Paulo

 

  • Breve descrição:

 

Projeto de Extensão (SIEX 404298) locado, atualmente, na Escola de Música da UFMG, cujo objetivo consiste em produzir programas de rádio destinados ao público infantil, veiculados aos sábados e domingos às 9h da manhã pela Rádio UFMG Educativa (104,5 FM). É vinculado à disciplina optativa Tópicos em Música e Pedagogia: Programa de Rádio Serelepe, que oferece aos/às estudantes de graduação a oportunidade de produzir programas de rádio para o público infantil, atuando em todas as etapas de sua realização (pesquisa, redação, roteiro, locução, gravação). Divulgando e socializando um universo musical muito pouco explorado pelos meios de comunicação massiva, prioriza, em seu repertório, músicas dedicadas à infância produzidas no contexto brasileiro e de países da América Latina, com o propósito de que as crianças ampliem o seu repertório musical para que tenham o direito de fazer escolhas críticas em relação às músicas e a outras produções dedicadas a elas.

 

  • Resultados alcançados

 

17 anos de existência do projeto, tendo sido criado pelo Prof. Eugênio Tadeu Pereira (Escola de Belas Artes UFMG), passando para a Escola de Música da UFMG em 2021. Nessa trajetória alcançou os seguintes resultados:

  • Produção e veiculação de centenas de programas de rádio para a infância (em torno de 500 programas);
  • Diversos artigos publicados em periódicos e eventos da área, pelos discentes e docentes envolvidos;
  • Vínculo ensino-pesquisa-extensão;
  • Manutenção e digitalização de acervo em torno de 400 CDs produzidos por artistas e grupos musicais do Brasil e da América Latina voltados para o público infantil;
  • Desenvolvimento de site e página no Instagram com vista à divulgação das ações do projeto.

 

  • Relevâncias:

 

– Valorização e divulgação da música brasileira e latino-americana voltada ao público infantil pouco veiculada pela mídia tradicional, por meio gratuito e acessível – rádio e internet;

– Desenvolvimento de processos de formação, tanto por meio da disciplina vinculada ao projeto, quanto via formação de público crítico, ouvintes da Rádio UFMG Educativa;

– Estímulo à escuta e ao pensamento crítico através da Música e da Arte

 

Crédito das fotos: Jussara Fernandino

 

  • OUTUBRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: SAL (SOBRE ALIMENTOS E LITERATURAS) – Faculdade de Letras (FALE)

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Responsável pelo agrupamento credenciado no CNPq

 

  • Breve descrição:

 

Trata-se de um grupo de pesquisa multidisciplinar, com docentes brasileiros e estrangeiros, que se debruçam sobre o tema da alimentação em suas várias interfaces

 

  • Resultados alcançados:

 

Livros, Artigos, Congressos e colóquios internacionais, mini-documentarios, cinema comentado, etc. Acessar o @instragram do @SAL-UFMG e o canal do SAl no YouTube

 

  • Relevâncias:

 

Como temos atividades de extensão, como o CineSAL, mensalmente oferecemos discussão acerca de algum filme que trabalhe com o tema da alimentação. Além desse produto, há a elaboração de um léxico com mini documentários. Todos abertos à comunidade. Acesso via Youtube. Nas imagens abaixo há exemplos da curadoria da exposição sobre os saberes alimentares em Guimarães Rosa, exibida virtualmente, mas de responsabilidade do Espaço do Conhecimento.

 

Crédito das fotos:  GRUPO DE ESTUDOS SAL -SOBRE ALIMENTOS E LITERATURAS

 

 

  • NOVEMBRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Projeto de extensão “Linhas da FaE – coletivo de bordado livre em defesa da Educação pública” – Faculdade de Educação

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida: Álida Angélica Alves Leal, Daniele de Sá Alves, Joana Darc Vaz, Kamille Vaz, Filipe Santos Fernandes, Maria de Fátima Almeida Martins, Maria José Flores. Equipe completa disponível em: https://sistemas.ufmg.br/siex/VerEquipe.do?id=89925

 

  • Breve descrição

 

O coletivo “Linhas da FaE” advém de uma experiência online construída durante a pandemia de COVID- 19, em 2021, quando um grupo de docentes e discentes da Faculdade de Educação (FaE/UFMG), junto com público externo, produziu um “Dicionário bordado” em homenagem ao centenário de Paulo Freire, posteriormente transformado em um livro virtual e em uma exposição presencial no espaço ArtEducação da FaE/UFMG, intitulados “Entre a linha e a palavra: bordados para Paulo Freire”. Com o retorno das atividades presenciais em 2022, a mobilização do grupo ganhou força e docentes da referida Faculdade se organizaram para constituir o Coletivo, que visa à defesa da Educação pública em um cenário de ataque aos direitos da população brasileira.

 

  • Resultados alcançados

 

Desenvolvimento de ações diversas (encontros, oficinas, rodas de conversa etc) que giram em torno do bordado livre como forma de expressão poética e política de suas pautas e demandas. Criação de espaços de trocas, de afetos, de acolhimentos, de movimento da “pedagogia da dádiva”.

 

 

Crédito das fotos: Álida Angélica Alves Leal, Filipe Fernandes e Kamille Vaz

 

 

  • DEZEMBRO

 

  • Nome Completo do Projeto de Pesquisa, Ensino e/ou de Extensão: Projeto Respirar – Pulmões pela vida – Respire e movimente-se / Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional

 

  • Coordenação e/ou equipe envolvida : Prof. Marcelo Velloso

 

  • Breve descrição

 

Projeto destinado a oferecer reabilitação pulmonar a pessoas com doença pulmonar crônica e COVID longa. O projeto é desenvolvido no Fisiolab do Departamento de Fisioterapia da EEFFTO/UFMG. Durante a pandemia do COVID-19 o projeto se adequou para oferecer o tratamento no formato de telerreabilitação e conseguiu atingir mais de 180 pacientes em várias partes do Brasil. Atualmente o projeto é ofertado de forma presencial e eventualmente de forma remota para pacientes mais debilitados e sem condições de locomoção. O projeto respirar foi premiado como destaque da Extensão na UFMG por dois anos consecutivos 2020 e 2021. No Instagram acesse @respirar.ufmg.

 

  • Resultados alcançados

– Treinamento de 282 profissionais da saúde ligados as Secretarias de Saúde dos municípios de Contagem e Dores do Indaiá para oferecerem Reabilitação Pulmonar de Baixo custo e sustentável no SUS. O treinamento foi realizado entre 2018 e 2019 com acompanhamento de 24 meses. Atualmente esta vertente do programa de extensão aguardando a liberação das prefeituras para início de atividades presenciais de treinamento.

 

– Trabalho premiado no Simpósio internacional de Fisioterapia Cariorrespiratória e Fisioterapia em Terapia intensiva. Realizado em Florianópois em abril de 2022. Qualidade do sono e índice de sonolência diurna de indivíduos com doença respiratória crônica e síndrome pós-COVID-19 participantes de um programa de reabilitação pulmonar online.

 

– Trabalho premiado no Simpósio internacional de Fisioterapia Cariorrespiratória e Fisioterapia em Terapia intensiva, realizado em Florianópolis em abril de 2022. Validação e responsividade do Unsupported Upper Limb Exercise Test modificado (UULEX-M) online para avaliação da capacidade de exercício de membros Superiores (MMSS) de indivíduos pós-COVID-19. – Dissertação de Mestrado

 

– Trabalho Destaque de Extensão UFMG 2020 – Semana da Extenção – Projeto Respirar: ações da extensão priorizando a prevenção, a reabilitação, o ensino e a pesquisa durante a pandemia. https://youtu.be/iynM_-GAeZgo premiado no Simpósio internacional de Fisioterapia Cariorrespiratória e Fisioterapia em Terapia intensiva, realizado em Florianópolis em abril de 2022. Impacto de um programa de capacitação e treinamento de fisioterapeutas em reabilitação pulmonar de baixo custo para implementação desse serviço no sistema único de saúde. Tese de Doutorado

 

– Relevância acadêmica no 24° Encontro de Extensão da Semana do Conhecimento 2021. Efeitos de um programa de telerreabilitação pulmonar na capacidade funcional de indivíduos pós-COVID-19.

 

– Destaque de IC na EEFFTO – Semana do Conhecimento 2020- Efeitos do telemonitoramento no controle dos sintomas de indivíduos com doenças respiratórias crônicas durante a pandemia da COVID-19 https://www.youtube.com/watch?v=ES8tlXGxAZw&feature=youtu.be

 

– Divulgação do projeto de Reabilitação Pulmonar a distância no portal do Ministério da Educação Divulgação do projeto de Reabilitação Pulmonar a distância no portal do Ministério da Educação.

– Live realizada pelo coordenador e sub coordenadora do projeto para falar sobre Reabilitação Pulmonar de baixo custo e sustentável realizada pelo instagram.

 

– Palestra ministrada no 15º Congresso Científico da Fundação Hermínio Ometto- Araras São Paulo. Evento On-line devido a Pandemia.

 

– Atendimento de mais de 200 pacientes com Doença respiratória crônica e COVID longa.

 

  • Relevâncias

 

Os pacientes com doença respiratória crônica não dispões em centro de reabilitação pulmonar especializado na rede pública, muitos deles ficam entrando e saindo de hospitais devido a falta de continuidade do tratamento após a alta hospitalar. Existe falta de políticas públicas para entender que indivíduos com pneumopatias e cardiopatias crônicas, embora não tenham uma deficiência física aparente, devem ser entendidos com deficientes e como tal, deveriam ser encaminhados a centros de reabilitação, como ocorre com pacientes com disfunções neurológicas e/ou ortopédicas. Sendo assim o projeto Respirar tenta suprir um pouco essa necessidade dos indivíduos além de oferecer a secretarias de saúde dos municípios treinamento de seus profissionais para oferecer Reabilitação Pulmonar de baixo custo e sustentável, baseada nas mais robustas evidências científicas.

 

Crédito das fotos: Projeto Respirar/ Departamento de Fisioterapia UFMG