APUBHUFMG+ integrou o ato conjunto, no dia 3 de outubro, pela valorização dos Servidores Públicos
Na última terça-feira (03/10), o APUBHUFMG+ somou forças às entidades representativas do funcionalismo público e centrais sindicais para a realização de um ato público conjunto contra a reforma administrativa e as privatizações da Cemig e da Copasa e pela valorização dos Servidores Públicos. A mobilização integrou o calendário de lutas do FONASEFE, definido na plenária nacional dos servidores públicos.
A Praça Sete foi o local escolhido para a manifestação em Belo Horizonte. Essa foi uma oportunidade de diálogo com a população, buscando a conscientização sobre as ameaças que se impõem com os direitos da classe trabalhadora e da população em geral. Panfletagem e música fizeram parte da ação, assim como as falas de representantes dos movimentos sindicais.
Em sua fala na manifestação, a professora Maria Rosaria Barbato, presidenta do APUBHUFMG+, levantou a bandeira da valorização do funcionalismo público federal, a começar pela campanha de reposição salarial. Ela chamou a atenção para as mobilizações, construídas em nível nacional, para suprir as perdas nos vencimentos da categoria, acumuladas ao logo dos anos sem reajustes. “Servidor público valorizado significa serviço público de qualidade”, defendeu a docente.
A presidenta do APUBHUFMG+ também alertou para o risco de sucateamento dos serviços de Estado prestados à população, caso a reforma administrativa (PEC 32) seja aprovada. Ela conclamou a sociedade se unir, novamente, contra este projeto de desmonte, assim como fizemos, durante o governo Bolsonaro, na jornada vitoriosa que levou à paralisação da discussão sobre a proposta. Nesse sentido, também desmontou a falácia do excesso de servidores no Setor Público do Brasil, amplamente difundida pelo neoliberalismo com o intuito de tentar justificar o projeto.
Ainda dentro da discussão sobre o projeto de desmonte do Estado, a professora Maria Rosaria colocou em discussão o projeto privatista do governo Zema, que mira a CEMIG e a COPASA. Para a sindicalista, é preciso manter a mobilização contra mais essa ameaça neoliberal, que pretende entregar nas mãos da iniciativa privada o controle sobre serviços básicos para a população – água, saneamento e eletricidade.
O APUBHUFMG+ segue presente e atuante nas ruas, também nosso espaço de luta. A mobilização de nossa categoria continua sendo fundamental para a valorização do Setor Público.