APUBHUFMG+ e representantes do ANDES-SN debateram os atuais desafios do movimento docente
O APUBHUFMG+ realizou a atividade “Movimento docente: ANDES-SN em debate”, com a mediação da professora Maria Rosaria Barbato, presidenta do sindicato | Foto: APUBHUFMG+.
O APUBHUFMG+ continua a convidar sua base o diálogo sobre a relevância da vinculação ao ANDES-Sindicato Nacional, que representa a nossa categoria. Assim, na tarde da última segunda-feira (13/11), o sindicato realizou a atividade “Movimento docente: ANDES-SN em debate”, no Auditório Luiz Pompeu – FAE/UFMG. A professora Maria Rosaria Barbato, presidenta do APUBHUFMG+, mediou o debate com a professora Clarissa Rodrigues, 2ª vice-presidenta da Regional Leste do ANDES-SN, e o professor Jailton de Souza Lira, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas – ADUFAL – Seção Sindical do ANDES-SN.
Iniciando o debate, a presidenta do APUBHUFMG+ relembrou como tem se dado o processo de aproximação com o ANDES-SN. Essa aproximação parte do entendimento de que o APUBHUFMG+ precisa se integrar à luta nacional, assim como atende às deliberações de assembleia, que definiram que o sindicato deve acompanhar os espaços de discussão em âmbito federal que sejam relevantes à nossa categoria. Com isso, as experiências recentes têm demonstrado como a participação do sindicato APUBH nas discussões e mobilizações em âmbito federal, junto à entidade nacional, contribuem para o fortalecimento da luta em defesa das universidades públicas, dos servidores públicos e de nossos direitos de um modo geral.
A professora Maria Rosaria destacou que, embora ocorram divergências com as linhas políticas adotadas pela atual gestão da entidade, continua sendo fundamental integrar-nos as suas discussões, uma vez ser o Sindicato Nacional um espaço de discussão e luta da categoria. Por isso mesmo, ela pontuou que é preciso abrir espaço para a pluralidade de ideias, buscando a unidade na luta.
A professora Clarissa Rodrigues, 2ª vice-presidenta da Regional Leste do ANDES-SN| Foto: APUBHUFMG+.
A professora Clarissa Rodrigues salientou a proposta de organização pela base, adotada pela atual gestão do ANDES-SN. Como ela explicou, a atuação do Sindicato Nacional é construída coletivamente pela categoria, através das discussões e deliberações nas assembleias de base, reuniões setoriais e congressos. Ainda de acordo com a convidada, a entidade se preocupa em respeitar as deliberações da base, assim como em garantir autonomia às seções sindicais.
Para a professora Clarissa, o retorno do APUBH à base do Sindicato Nacional fortaleceria o movimento docente nacional. Algo ainda mais relevante no momento atual, em que, como ela ponderou, a desmobilização da categoria está entre os principais desafios enfrentados pelo movimento sindical.
O professor Jailton de Souza Lira, presidente da ADUFAL – Seção Sindical do ANDES-SN| Foto: APUBHUFMG+.
Prosseguindo com o debate, o professor Jailton chamou a atenção para a necessidade de ampliar o envolvimento das professoras e dos professores nas organizações sindicais. Nesse sentido, ele destacou o papel da entidade de classe, para enfrentar os atuais desafios da categoria. Ainda segundo o professor, para cumprir essa função, a atuação sindical deve englobar frentes variadas. Ou seja, contemplar as pautas próprias e diversificadas das carreiras que compõem a categoria, mas também as pautas políticas, culturais e de segmentos marginalizados da sociedade.
Partindo de sua experiência como membro de uma Seção Sindical do ANDES-SN, ele ponderou que a vinculação nacional contribui para a construção coletiva do movimento docente. Para ele, o sindicato deve fazer parte da disputa contra-hegemônica, dialogando com a sua base e a sociedade, assim como apresentando propostas ao Poder Público. Dessa maneira, a mobilização em âmbito nacional contribui para a própria luta do movimento docente.
O debate demonstrou, mais uma vez, como a luta que movemos possui escala nacional. Afinal, o patrão de nossa categoria é o governo federal. Assim, o APUBHUFMG+ segue empenhado em continuar a colocar a vinculação nacional em debate com a sua base, para que, devidamente elucidada sobre essa questão, possamos tomar, em assembleia, a melhor escolha da categoria.
