19M: Dia Nacional de Luta ‘A Educação precisa resistir’
O APUBH UFMG+ marcou presença no ato simbólico das entidades do setor da Educação, em BH, nas mobilizações nacionais virtuais e na Live da Adunimontes.
Estudantes, professores e demais trabalhadores da Educação de todo o país se uniram no Dia Nacional de Luta “A Educação precisa resistir”, na última quarta-feira (19/05). Em pauta, a oposição ao PL 5595/2020 e à Reforma Administrativa (PEC 32) e a exigência de recomposição do orçamento público da Educação e de revogação da Portaria MEC 983/2020. O APUBH UFMG+ aderiu às manifestações, conforme deliberação da assembleia docente do dia 17/05.
Em Belo Horizonte, a presidenta do APUBH UFMG+, professora Maria Rosaria Barbato, representou o sindicato no ato simbólico das entidades do setor da Educação, realizado durante a manhã, na Praça da Bandeira. Essa foi uma iniciativa do APUBH UFMG+, em parceria com o Sinpro Minas, o SindREDE-BH, o DCE-UFMG, o ANDES-SN, a APG-UFMG, a AMES-BH, a CTB, o SINASEFE-IFMG, o SINDIFES e o FENET.
O APUBH UFMG+ também marcou presença nas mobilizações virtuais, promovidas nacionalmente nas redes sociais. De manhã e a tarde, o sindicato somou forças ao Twittaço Nacional #EDUCAÇÃOPRECISARESISTIR. E, ao longo dia, foram publicados cards, produzidos pelo próprio sindicato, com informações e denúncias sobre o desmonte da Educação pública no país.
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Educação é resistência!
À noite, ainda na programação do Dia Nacional de Luta “A Educação precisa resistir”, o APUBH UFMG+ participou da Live promovida pela Adunimontes, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). O sindicato foi representado pela professora Maria Auxiliadora Pereira Figueiredo, segunda suplente da diretoria executiva do APUBH UFMG+ e docente do Instituto de Ciências Agrárias (ICA/UFMG). Assista ao vídeo do debate, na íntegra: https://youtu.be/G59CQ4LvqtM
Em sua fala, a professora Maria Auxiliadora denunciou a necropolítica do Governo Bolsonaro, que vem agravando os efeitos da pandemia. Ela também alertou para as tentativas de desmonte do Estado e de sucateamento das áreas de CT&I e da Educação. “Especificamente em relação à nossa categoria, o cenário é extrema gravidade: corte de verbas, eminência de necessidade de descontinuidade das atividades básicas das universidades, descrédito, por parte do governo federal, à ciência e ameaça de volta presencial das atividades de ensino, mesmo sem vacinação em massa”, definiu a docente do ICA/UFMG.
“A perspectiva que se aproxima é de acirramento das tensões contra o Governo Federal. A proposição de uma greve geral e nacional da educação deve estar na ordem do dia das nossas próximas lutas”, reforçou a segunda suplente do APUBH UFMG+.