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UFMG coordena pesquisa nacional sobre saúde bucal

Fonte: UFMG

Levantamento do Ministério da Saúde visa estimar a prevalência de cáries, traumatismos dentário, necessidade de prótese e outras variáveis

A Faculdade de Odontologia da UFMG é executora de um estudo epidemiológico, conduzido pelo Ministério da Saúde, que pretende avaliar as condições de saúde bucal da população brasileira em 2020. Os resultados subsidiarão o planejamento de ações do SUS e fomentarão uma base de dados nacionais de vigilância em saúde. Cerca de 30 mil pessoas serão examinadas em suas casas.

De acordo com a professora Efigênia Ferreira, do Departamento de Odontologia Social e Preventiva da UFMG, que coordena a atividade, entre as variáveis que serão investigadas, estão a prevalência de cáries, traumatismos dentários, doenças periodontais e oclusopatias (anomalias nos músculos e ossos maxilares), o uso e a necessidade de prótese e de tratamento de urgência. “Também será caracterizado o perfil demográfico e socioeconômico dos usuários, mapeado o acesso a serviços odontológicos e apurada a autopercepção em saúde bucal”, completa a professora. Efigênia Ferreira informa ainda que o estudo será segmentado entre os brasileiros nas faixas de 5 a 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 anos de idade.

A pesquisa, que conta com a colaboração das secretarias estaduais e municipais de Saúde, abrangerá todas as capitais, o Distrito Federal e outros cinco municípios do interior do Brasil, com coleta domiciliar de dados feita por meio de questionário e exame bucal.

Consulta pública
Até 17 de janeiro, está aberta uma consulta pública para receber sugestões sobre a metodologia do levantamento. Especialistas podem opinar por meio de formulário eletrônico disponível no site do Ministério da Saúde.

Na UFMG, o estudo é executado por seis professores do Departamento de Odontologia Social e Preventiva. Também estão envolvidos docentes do Departamento de Saúde da Criança e Adolescente, além de grupo de assessores de outras dez instituições brasileiras.

Os quatro levantamentos anteriores foram realizados em 1986, 1996, 2003 e 2010.

Com informações do Ministério da Saúde