Condições de trabalho em universidades é tema de pesquisa desenvolvida na UFMG
“Examinar a manutenção e as mudanças dos resultados encontrados em pesquisa antecedente referentes à relação entre condições de trabalho e qualidade de vida e pesquisa comparativa explorando como essas as relações ocorrem em outras universidades federais e estaduais”: esse é o objetivo de pesquisa que está sendo realizada no curso de Psicologia da UFMG, em cooperação com Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
A pesquisa é coordenada pela professora do curso de psicologia da UFMG, Lívia de Oliveira Borges, que solicitou a divulgação entre os filiados e as filiadas do APUBH. De acordo com ela em sua solicitação, a pesquisa “permitirá estabelecer comparação entre dois momentos (um anterior a pandemia COVID-19), bem como compreender os resultados frente aos de outras universidades”. O release publicado pelos pesquisadores informa que “a consecução do objetivo ocorrerá considerando a história e características das universidades envolvidas e contexto da educação superior e de produção de conhecimento mais amplo. Por consequência, a focalização de fenômenos ocorrerá em uma perspectiva de identificação de tendências gerais e epidemiológicas. Os fenômenos a serem focalizados são: condições de trabalho; saúde mental; reações as experiências de trabalho durante o período de pandemia (COVID-19) e prestígio institucional”.
A atual investigação é uma continuidade da pesquisa “CONDIÇÕES DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA: o servidor da UFMG”, realizada entre os 2015 e 2019 também em cooperação com as instituições supracitadas, além da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). À época, o objetivo foi “Explorar a percepção das condições de trabalho e suas relações com a qualidade de vida no trabalho (QVT) para servidores efetivos (funcionários técnico-administrativos e docentes) da UFMG”.
A diretoria do APUBHUFMG+ se reuniu, na figura da professora Solange Godoy, primeira suplente da diretoria, com a professora Lívia Borges, para debater os resultados alcançados pelo projeto. A partir daí, a professora Lívia está participando do Núcleo de Acolhimento e Diálogo do APUBHUFMG+ e afirmou que espera “participar mais ativamente das ações de promoção de saúde da APUBH”.
Participam da pesquisa com questionário online com caráter anônimo e confidencial: servidores técnico-administrativos, professores e celetistas dos hospitais universitários.
