Acontece no APUBH

APUBH participa de Encontro sobre Direitos Humanos

A convite da Federação dos Sindicatos de Professores das Instituições de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes)- Federação, a professora Maria Stella Brandão Goulart, presidenta do APUBH, participou nos dias 07 e 08 de novembro do III Encontro Nacional do GT Direitos humanos, Raça/Etnicidade, Gênero e Sexualidades. O encontro foi realizado em Goiânia e tratou do tema dos Direitos Humanos em tempos de crise da democracia. O evento reuniu professores e representantes de sindicatos e associações docentes de diversas universidades.

Notícia publicada pela ADUFG reporta que Nildo Ribeiro, diretor do APUB-Sindicato e do GT de Direitos Humanos da PROIFES-Federação, ressaltou a importância do tema no momento político atual “porque verificamos uma diminuição do espaço democrático no mundo e, principalmente, no Brasil, especialmente nos ambientes em que a democracia e os Direitos Humanos deveriam se fortalecer como é o caso das universidades e institutos federais”.

Sobre a perda de espaço democrático nas universidades, a professora Maria Stella Brandão Goulart, presidenta do APUBH, afirmou que “o ataque às universidades públicas brasileiras, ao conhecimento e à ciência é, praticamente, um ataque ao sonho da modernidade, ao sonho de liberdade, ao sonho da autonomia; então, degradar o trabalho daqueles que são os guardiões, não da floresta, mas do conhecimento formal e da tecnologia, tem consequências muito nefastas, tanto para o presente, quanto para o futuro e para nossa memória, nossa identidade e soberania política”.
Convidada para ministrar a palestra sobre “Saúde Mental e Violência Estatal, a presidenta do APUBH, ressaltou que “neste momento, em que os professores têm sido, assim como outros grupos significativos, alvo de agressão sistemática por parte do governo, o tema da Saúde Mental se torna um tema de relevância política grande.” De acordo com a professora, “falar de saúde mental é falar de sofrimento mental, de sofrimento, de dor, de isolamento e do principal motivo de afastamento, no que concerne às relações de trabalho. É falar de um tema que tem sido indicado mundialmente como problema mais grave de saúde pública do mundo”.

Stella também afirmou que o sofrimento mental foi um tema negligenciado, por muito tempo, dentro do espaço acadêmico “como se as universidades fossem um lugar onde só vigorasse a plena racionalidade, a utopia da saúde e do bem estar”.

Confira o evento na página da ADUFG no facebook: https://www.facebook.com/adufgsindicato