Acontece no APUBH

A luta continua: APUBH no ato em defesa da Educação e do direito à aposentadoria

Comunidade universitária da UFMG reforçou a Greve Geral do dia 13 de agosto

 

Docentes, estudantes e técnico-administrativos da UFMG somaram forças às centrais sindicais eaos movimentos populares no Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência, nesta terça-feira (13/08). Cerca de 100 mil pessoas estiveram presentes no ato em Belo Horizonte.

A população deixou claro que não vai ficar calada diante dos desmandos de governos que não nos representam, que atacam as instituições públicas e ameaçam o futuro do Brasil.

O ato teve início na Praça da ALMG, de onde seguiu em passeata rumo à Praça Sete. Em frente ao prédio da Cemig, houve um protesto contra a política de privatizações do governo estadual. Devido ao grande número de participantes, a marcha seguiu até a Praça da Estação.

Em Montes Claros, a concentração aconteceu na Praça Dr. Carlos. Estavam presentes professores e estudantes do ICA/UFMG e da Unimontes.

UFMG

A comunidade acadêmica da UFMG formou um grande bloco no ato. Ao longo de toda a caminhada, as lideranças dos três setores se revezavam ao microfone, conscientizando a população e denunciando o estrangulamento nos orçamentos de universidades públicas, institutos federais de ensino e entidades de pesquisa e inovação. Os cortes colocam em risco a sobrevivência a difusão de conhecimento no país, sendo que seus efeitos já podem ser sentidos na suspensão de bolsas de iniciação científica e na falta de manutenção da infraestrutura dos prédios acadêmicos.

Outro alvo dos protestos foi o projeto Future-se, mais um ataque à educação superior pública, que escancara as portas das universidades para o interesse privado e reduz a participação do Estado.Na pauta da greve, também estava a PEC 06/19, a “reforma” que destrói a seguridade social e o direito da população a uma aposentadoria digna.

Um trio elétrico com representantes dos três segmentos liderava a marcha. O bloco coloriu as ruas da cidade com fumaça, bandeiras e faixas. Diante da obscura realidade que tentam implantar no país, a alegria é uma forma de resistência.