No dia 03/06, a aula foi na rua: ato da Educação no Campus e no entorno da UFMG
Professoras e professores da UFMG, procurando fortalecer o movimento paredista na universidade, no último dia 03/06 promoveu o Ato da Educação. A proposta do ato foi promover a agitação e a conscientização junto aos nossos colegas, assim como de toda a comunidade acadêmica e entorno da UFMG para a valorização da educação no sistema federal.
Naquela data, a nossa categoria aderiu ao Dia Nacional de Luta pela Educação Federal. Essa foi uma deliberação de e assembleia geral docente, promovida pelo APUBHUFMG+ no dia 29 de maio, onde se buscava pressionar o governo a retomar as negociações e acolher a contraproposta de reajuste salarial.
A convocação para o dia de lutas foi uma iniciativa conjunta do Comando Nacional de Greve (CNG), do SINASEFE, ANDES-SN E FASUBRA, entidades que representam os servidores da educação federal nas mesas de negociação junto ao governo federal. O Dia Nacional de Luta pela Educação Federal foi uma resposta à proposta insatisfatória de acordo, apresentada pelo governo federal aos servidores docentes e técnico-administrativos. Além disso, a categoria também protestou contra a decisão governista, tomada unilateralmente, de encerrar as negociações.
A data foi escolhida para coincidir com o novo encontro da bancada sindical com a representação governista. Assim, a categoria promoveu uma grande manifestação na porta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Paralelamente a isso, também foram realizadas mobilizações nos locais de trabalho dos servidores.
Aqui na UFMG, docentes, TAEs e estudantes construíram, em conjunto, o ato da Educação, a Caminhada Pela Negociação. A convocação para a manifestação foi realizada pelo APUBHUFMG+, pelo Comando de Greve Docente da UFMG, pelo DCE/UFMG, pelo SindCEFET-MG e pelo SINASEFE-IFMG. O APUBHUFMG+ contribuiu ativamente para a realização do ato. Ao longo da concentração e de todo o trajeto, o sindicato disponibilizou água, alimentos, cartazes e outros materiais de agitação para a categoria docente e demais participantes.
Pela manhã, os participantes se encontraram na Praça de Serviços da UFMG. De lá, o ato seguiu pela universidade a caminho da portaria principal, na Av. Antônio Carlos, percorrendo o entorno do Campus Pampulha, passando pelo Viaduto José Alencar e pela Av. Antônio Abrahão Caram. Enfim, o encerramento ocorreu nas proximidades do estádio Mineirão.
A marcha foi liderada por um trio elétrico, juntamente com a bateria formada por integrantes da comunidade universitária, especialmente da Escola de Música. Por todo o caminho, lideranças sindicais, populares e estudantis se revezaram ao microfone. A caminhada foi marcada por faixas, bandeiras, palavras de ordem e muita música. E uma vez que o ato percorreu a região da Pampulha, essa também foi uma oportunidade de reforçar a luta contra a implementação dos empreendimentos da Stock Car nos arredores da universidade.
Mais uma vez, demonstramos a força de nossa luta coletiva. A categoria docente da UFMG, em sintonia com a comunidade acadêmica e o movimento nacional, buscou ocupar todos os espaços possíveis para que a nossa voz fosse ouvida.