Acontece no APUBH

MP 839? SOMOS CONTRA!

Totens e Outdoors da APUBH estão ocupados com uma imagem que faz referência à Medida Provisória (MP) 839 editada pelo Governo Federal em decorrência da greve de caminhoneiros e empresas de transporte rodoviário. A imagem alude ao recrudescimento da deterioração do Sistema Único de Saúde (SUS), da educação pública, e, em especial, das universidades em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão após a instituição do governo Temer.

As consequências da MP 839 foram debatidos e analisados em uma Roda de Conversa promovida pela nova diretoria da APUBH. Reunidos no auditório 2 do ICB, no dia 06/06/2018, os participantes da Roda “A greve dos caminhoneiros, a Petrobras e os reflexos da MP 839 na Universidade” posicionaram-se em acordo com as diversas manifestações de entidades nacionais que condenam a Medida. A MP 839 realiza corte de 9,5 bilhões em programas e Instituições vitais para o Brasil: CNPq, FNDCT, MEC, Ministério da Saúde, Incra, Embrapa, entre outros. 

Não restam dúvidas que a MP 839 dá continuidade a uma série de ataques aos direitos sociais que têm marcado o Governo Temer. Ela aprofunda uma agressão iniciada com a aprovação da “PEC do Teto” (EC 95), que congelou o orçamento dedicado a investimentos em Saúde, Educação e Seguridade Social, até 2035. Além disso, essa medida escancara o projeto privatista do atual governo e a desastrosa política de preços para os combustíveis, que põe em risco a sobrevivência da Petrobrás como empresa estatal. A Petrobrás além da sua importância para independência energética e desenvolvimento industrial no país, tem um vínculo direto com as Universidades públicas, através do aporte financeiro e parcerias com laboratórios e pesquisadores, em quase todas as regiões do país.  

A atual política de preços está orientada para valorização das ações das empresas transnacionais do petróleo e é um efeito direto da reformulação do Conselho de Administração da Petrobrás. Hoje este conselho é constituído por executivos que há pouco tempo eram diretores das principais concorrentes estrangeiras da estatal. 

Convocamos aos professores e professoras da UFMG e da Universidade Federal de São João Del Rey – campus Ouro Branco a se somarem à luta das entidades científicas nacionais, das centrais sindicais e dos movimentos sociais contra a MP 839 e contra todas as políticas em curso que ferem os direitos sociais e entregam recursos estratégicos de nosso país ao capital internacional. 

Os direitos que hoje se deterioram foram conquistados por meio de muitas mobilizações e lutas, defendê-los é nossa tarefa! Participe você também dessa luta. Informe-se. Sindicalize-se.

 

Diretoria da APUBH