Acontece no APUBH

A convite do APUBH, Orquesta Atípica de Lhamas abre a temporada 2019 do Quarta Doze e Trinta.

Ao som de ritmos latino-americanos foi aberta hoje, (13/03), a temporada 2019 do projeto Quarta Doze e trinta com a contagiante apresentação da Orquesta Atípica de Lhamas, grupo formado por músicos brasileiros e latino-americanos. O evento é uma parceria entre o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco – APUBH e a da Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG. A atividade foi abraçada pela Semana Mari3lle Franco promovida pelo DEC UFMG, que participou da festa.

A iniciativa foi construída pela Diretoria de Arte e Cultura da UFMG e pensada como uma ação do sindicato para promoção da cultura latino-americana.  “O que nós queremos é a presença da música latina no interior da universidade. Esse evento é desenvolvido em conjunto com a universidade, porque precisamos defender a cultura e a universidade pública e gratuita”, declarou a diretora de Arte e Cultura do APUBH, professora Sara Rojo. Durante a apresentação, a vocalista, Claudia Manso, ressaltou o fato de ser migrante, _ela é chilena -, da alegria de estar na UFMG, da abertura para se apresentar a cultura latina e possibilitar o diálogo entre as culturas.  Ela ainda falou sobre a alegria de abrir o Quarta Doze e Trinta.

Com a praça de Serviços do Campus Pampulha da UFMG lotada, a Orquesta Atípica de Lhamas brindou a comunidade universitária com a mistura de diferentes ritmos e sotaques latinos que é a sua marca registrada.  A cumbia, música típica da Colômbia, é o ritmo que mais chama a atenção nas apresentações da Orquesta. Para Claudia Manso, vocalista do grupo, “vemos a cumbia como um ritmo musical unificador da América Latina. É um ritmo muito difícil, mas muito fácil de dançar e de se identificar. É um ritmo musical que ultrapassa as fronteiras”.

Antes da apresentação, Cláudia Manso falou sobre o povo latino, a sua riqueza cultural e a sua capacidade de vencer as adversidades com alegria.  “A América Latina inteira tem uma consciência da dor e do grande sofrimento político, e, geralmente, tenta dialogar com este lugar (aponta para o palco no centro da arena) da alegria, da festa para poder suportar todo esse sofrimento.  Acho que a gente consegue ressignificar a história pra poder também ter uma postura política”. E completou dizendo, “mas a alegria nossa é o que mantem a gente unido e forte pra poder continuar criando novas oportunidades de espaço para não perder a esperança”.

No encerramento da apresentação, o grupo fez um agradecimento ao APUBH e aos professores que, de acordo com eles, “são os grandes mestres da nossa vida”.  E ainda que esperam que enquanto viverem (o grupo Lhamas), os professores recebam o reconhecimento merecido. A diretora de Arte e Cultura do APUBH, professora Sara Rojo, recebeu um agradecimento especial do grupo Lhamas que destacou o fato dela ser migrante e sua atuação na área da cultura.

A Apresentação da Orquesta Atípica Lhamas é a segunda parceria entre o APUBH e a DAC/UFMG. A primeira atividade conjunta foi a apresentação do musical “Madame Satã”, em novembro de 2018.